Ao longo de 2021 terá a implementação de novas funções do Pix, que abrangem desde saque até o uso do auxílio emergencial. Dessa forma, a ferramenta que foi lançada no final de 2020, fica cada vez mais completa para atender tanto os empreendedores quanto diferentes necessidades das pessoas no dia a dia.
A proposta do Pix é a viabilização de transferências e pagamentos a qualquer momento, de modo praticamente instantâneo. Sendo assim, dá para entender de forma mais clara o grande diferencial da ferramenta, não é? Afinal, imagine fazer pagamentos até mesmo nos feriados e finais de semana em poucos segundos?
Nesse contexto, é importante saber que há uma agenda evolutiva para a ferramenta. Sendo assim, é algo que garante cada vez mais um uso cômodo, seguro e integrado com outras instituições.
Conheça as novas funções do Pix
Não apenas em 2021, mas nos próximos anos, há previsão para a aplicação de diferentes mudanças no Pix. É importante que os usuários estejam atentos para aproveitar ao máximo os recursos disponíveis e garantir operações seguras. Em meio às mudanças de maior destaque nessa ferramenta, pode-se citar as seguintes:
Movimentação do Auxílio Emergencial
Diferentes alternativas viabilizam movimentações do Auxílio Emergencial por meio do cartão virtual, como Mercado Pago e, desde o dia 30 de abril, o Pix integra essa lista. No entanto, há restrição, para que as transferências ocorram entre contas de diferentes titularidades.
Para o uso desse recurso, basta selecionar a alternativa do Pix no aplicativo Caixa Tem e clicar em pagar. Ao inserir a chave pix correta, juntamente com a quantia da transação e descrição se necessária, é só finalizar com a sua senha.
Pix Agendado
Já outra funcionalidade é o Pix Agendado, em que de acordo com o que o próprio nome indica, o usuário que pagará pode agendar a operação. A grande diferença em relação ao, por exemplo, TED, é que a conclusão, mesmo perante a programação, é que na data da programação, a operação ocorre em questão de segundos. A previsão para o lançamento dessa função é de 1º de setembro.
Pix Cobrança
Em relação ao Pix Cobrança, embora o lançamento fosse em março, contou com mudança para 14 de maio. A funcionalidade abrange pagamentos com prazos, sendo uma das novas funções do Pix de maior destaque.
Essa modalidade traz, inclusive, maiores facilidades para os empreendedores, que poderão gerar códigos QR para que as operações sejam feitas. Além disso, vale citar que desde o seu lançamento o Pix conta com a alternativa do QR Code.
Soma-se a esse tópico outro diferencial, que há possibilidade de inserir outros dados além da quantia, por exemplo, os descontos e os juros. Por isso, é uma função com um avanço mais notável que o boleto, que leva mais dias para ocorrer.
Apesar do lançamento previsto para o dia 14 de maio, o Banco Central (BC) estabeleceu um tempo adicional para que as instituições financeiras possam se adaptar a essa nova operação completamente.
Por meio de uma nota, declarou-se que os participantes que não obtiverem sucesso na operação plena entre 14 de maio e 30 de junho, precisarão, pelo menos, viabilizar a leitura e o pagamento na data da leitura do QR Code, incluindo as informações adicionais.
Saque Pix
A opção de Saque Pix foi anunciada em 20 de agosto de 2020 e a premissa é que a ação seja viável nos comércios de diversos locais, ou seja, em redes varejistas que não integram o segmento bancário.
Para o uso, a ideia é que o usuário se direcione ao caixa e diga o quanto deseja sacar. Então, o atendente irá gerar um QR Code para viabilizar esse processo. A previsão é que o lançamento seja no final do primeiro semestre de 2021, ou seja, em junho.
Breno Lobo, que atua no BC como consultor no Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro ressalta como o saque potencializa o acesso ao dinheiro em espécie. É algo com ainda mais destaque quando se pensa em áreas no interior do Brasil. Isso porque há maiores obstáculos no transporte do dinheiro e a quantidade de agências é menor.
Embora essas sejam as principais funcionalidades, em 2021 mais mudanças estão previstas. Por exemplo, o QR Code do Pagador e o uso da conta salário para que um Pix seja feito. No primeiro caso, vale observar que é uma alternativa na qual o Pix pode ser feito até mesmo quando o pagador não tem acesso a internet. No entanto, para a viabilização do processo, é preciso que o recebedor possa ler o QR para que haja a captura de dados.
Por fim, se pode perceber o grande potencial que o Pix ainda pode atingir, tornando-se cada vez mais completo a partir de tais mudanças. Além disso, vale citar que a agenda evolutiva está disponível na plataforma do Banco Central, onde também é possível esclarecer maiores dúvidas a respeito do recurso.