diversificar os investimentos
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Uma carteira de ativos corresponde às modalidades e áreas distintas escolhidas por cada investidor. Uma das principais dicas nesse meio é de diversificar os investimentos, de forma que exista um equilíbrio entre as aplicações conforme cada estratégia.

No entanto, como distribuir os investimentos dessa forma? Por que diversificar? Confira ao longo do conteúdo a seguir, as respostas para essas e outras questões cruciais sobre o tema.

Por que diversificar os investimentos?

Ao diversificar os investimentos, há possibilidade de alcançar diferentes vantagens como ter mais segurança e uma maior rentabilidade do dinheiro. Isso porque a carteira é estruturada de forma estratégica para o perfil de cada investidor.

Afinal, se deve considerar que os investimentos apresentam desempenhos distintos. Se por um lado há alguns que em alguns períodos registram ganhos, por outro, há outros que não são acometidos ou sofrem desvalorização.

Diante a diversidade é preciso ter cautela para garantir uma boa estratégia. Afinal, os ativos podem ser atrelados a fundos multimercado, CDI, dólar, entre outras possibilidades.

Então, o que é necessário para diversificar? Não há uma regra para todos, porém, há alguns pontos cruciais. Por exemplo, é de grande importância ter clareza a respeito de qual é seu perfil de investidor.  Essa é uma forma de ter uma visão mais objetiva a respeito da tolerância de risco, metas, prazos, entre outras informações.

Além disso, não se trata da escolha de produtos, mas dos diferentes segmentos e classes de ativos. Em meio as classes, estão renda fixa, variável, fundos multimercado e imobiliário. Na diversificação, a ideia é selecionar com cuidado a proporção mais adequada de cada classe, assim como os produtos.

Opções para diversificar os investimentos

Acima você descobriu que há diferentes fatores que merecem atenção ao se tratar da diversificação dos investimentos.  As classes, proporções e produtos dependem muito de suas metas, prazos e do capital disponível, por exemplo, 25% de X, 50% de X e 25% de X. Em meio às opções comumente escolhidas para a diversificação, estão:

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Fundos multimercado

De acordo com o que o próprio nome indica, os fundos multimercado lidam com mercados distintos. Diferentemente das opções a seguir, não possuem predominantemente apenas um tipo. Isso porque abrange vários fatores de risco, desde câmbio até renda fixa.

No entanto, de uma forma geral, possuem classificação por parte de investidores como uma opção de risco moderado. Na mesma linha, está o potencial de ganho desses fundos. Todavia, para usufruir de tal potencial, é indispensável analisar se os ativos presentes no fundo são compatíveis com suas metas para que a melhor alternativa seja selecionada.

Fundos imobiliários

No que diz respeito aos fundos imobiliários, que também são referenciados por meio da sigla FIIs, o próprio nome também já indica sua finalidade. As aplicações consistem na compra de uma ou mais cotas, que são os ativos imobiliários.

Existem os fundos de papel e os fundos de tijolo. De um modo geral, pode-se considerar que o primeiro caso conta com menos riscos. Isso porque consiste no investimento em títulos com ligação ao mercado desse setor, onde o lucro se origina de dividendos e juros.

Já os fundos de tijolo são empreendimentos como prédios, faculdades e galpões. Basicamente, o ganho nesse caso é a partir da rentabilidade mensal a partir do uso de tais locais. Sendo assim, em relação aos ganhos, há chance de captar recursos por meio do compartilhamento do lucro feito pelo gestor do fundo ou com a valorização da cota.

Fundos de renda fixa

Em relação aos fundos de renda fixa, trata-se de uma opção de carteira que conta predominantemente com essas modalidades. Sendo assim, constituí-se por alternativas como CDBs e LCA. É muito comum que apenas 20% sejam fundos derivativos, ou seja, fundos DI.

Essa opção, assim como a anterior, também tem controle por um gestor especializado. Nesse caso, é importante ter atenção ao fato de que, por mais que os títulos que constituem sejam cobertos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), isso não ocorre no caso dos fundos.

Há diferentes opções desses fundos, como o simples, em que o risco é menor e por isso, atende majoritariamente iniciantes . Há também as opções de curto e longo prazo. O primeiro caso é de 365 dias, com limite da carteira de 60. Já o de longo prazo, torna as ações dos gestores mais flexíveis, isso porque pode ter uma variedade maior de títulos por ter um vencimento acima do que o do anterior.

Em todos os casos, contar com uma gestão profissional faz grande diferença. Além disso, é crucial que os investidores chequem todos os relatórios a respeito dos fundos de investimentos. Afinal, como será possível saber se tudo está de acordo com as metas?

Na realidade, a observação com o desempenho deve ser regular em qualquer tipo de aplicação. Para quem deseja diversificar os investimentos ou não, é algo crucial também para identificar a necessidade de ajustes na estratégia adotada.