Ao considerar a amplitude do mercado financeiro, nota-se a diversidade nos tipos de investimento. Felizmente, é algo que permite que diferentes perfis de investidores encontrem a opção mais compatível para poupar, aumentar o patrimônio ou planejar algo.
Certamente, nesse cenário é preciso escolher com cautela cada aplicação, em especial, para estruturar uma carteira de investimentos com os melhores resultados possíveis. Conheça nos tópicos a seguir os principais aspectos dessa variedade, que será apresentada por meio de uma divisão muito comum, que é entre renda variável e fixa.
Renda variável
Para um entendimento claro a respeito da renda variável, vale citar que a taxa de retorno oscila com o tempo, inclusive, por não usar um indicador para rendimento. Em outras palavras, a rentabilidade das aplicações desses tipos de investimento está condicionada às mudanças do mercado.
Por esse motivo, o risco é considerado maior, assim como a rentabilidade. No entanto, também é crucial citar que pode ser realmente baixa. A seguir, confira as principais aplicações:
Ações
Quando se fala nas operações públicas, as ações correspondem basicamente a parcelas de uma empresa. Para a captação de recursos dos investidores, a companhia deve ter registro na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e realizar a abertura de capital para negociação na bolsa de valores, como a B3 no Brasil.
Essa pode ser uma opção individual ou coletiva. Além disso, há dois tipos de ações, as ordinárias (ON) e as preferenciais (PN). No primeiro caso, os acionistas possuem a prioridade no pagamento dos dividendos, ou seja, na distribuição do lucro. Já no segundo, o investidor tem direito ao voto, por exemplo, em assembleias.
Mercado de Opções
Nesse caso, há transações de direitos de aquisição e venda de ações. Basicamente, as opções condizem a derivativos de ações e nesse ambiente, ocorrem negociações de diferentes valores, que valem até uma data que é pré-definida. São opções muito comuns para aqueles que desejam estimular os ganhos e por isso, integram várias estratégias.
Fundo de Imobiliários (FIIs)
Os fundos imobiliários, muito citados pela abreviação FIIs, condizem a aplicações coletivas em imóveis. Os investidores podem adquirir uma ou mais cotas dos ativos. Já os ganhos podem ser a partir da distribuição de rendimentos por parte da gestora ou por meio da valorização.
Renda Fixa
Ao contrário da anterior, conta com um indicador de rendimento, como CDI e Selic. Por esse motivo, é algo que conta com previsibilidade, logo, a segurança é considerada maior. Isso porque, fatores como o vencimento, taxa de rentabilidade, carência, entre outros fatores têm impacto na hora da contratação. Além disso, não há como o rendimento ser negativo.
CDB
O CDB corresponde ao Certificado de Depósito Bancário e seu funcionamento condiz com uma espécie de empréstimo ao banco. Além disso, o retorno do dinheiro ocorre com juros, que são justamente o rendimento. A taxa do CDB pode ser prefixada ou pós-fixada e tais termos, serão citados em outro tópico.
Tesouro Direto
No que diz respeito ao Tesouro Direto, é um das principais opções quando se trata de tipos de investimento de baixo risco e ainda mais, não requer grandes aportes iniciais. Basicamente, os Títulos Públicos disponíveis por meio deste programa visam a captação de recursos para ações do governo e da dívida pública nacional. Então, na essência, é o mesmo sistema do CDB ao se falar do empréstimo, mas nesse caso, é para o governo.
LCA e LCI
A Letra de Crédito do Agronegócio e a Letra de Crédito Imobiliário condizem com a captação de recursos com direcionamento a atividades da área do agronegócio e imobiliária, respectivamente. Assim como em outras aplicações citadas, há o pagamento de juros no retorno do dinheiro.
Um aspecto que merece atenção nesse caso, é o fato de que ambos apresentam uma baixa liquidez. Isso significa que pode demorar para ter o dinheiro em mãos. No entanto, fatores como esse, assim como a rentabilidade e investimento inicial variam muito entre os investimentos, bancos e corretoras.
Qual é a diferença entre títulos pré e pós-fixados?
Além das informações acima, os títulos que integram a renda fixa podem ter uma divisão com base na rentabilidade: prefixados ou pós-fixados. No primeiro caso, tratam-se daqueles que sofrem modificações com o tempo. Como exemplificação, se pode citar um CDB prefixado ou tesouro direto prefixado.
Já quando se fala da outra alternativa, o percentual de rentabilidade não se mantém até o final da aplicação. Isso porque, há ligação com um indexador, como a taxa selic, que é a taxa básica de juros da economia do país. Um exemplo é o tesouro direto selic.
Há ainda, a opção de título híbrido e de acordo com o que o próprio nome indica, conta com uma parte variável e outra fixa, que por sua vez tem o retorno superior à inflação.
Em todos os casos é de grande importância acompanhar o mercado. No entanto, quando se tratam de tipos de investimento com probabilidades maiores de oscilação, a cautela deve ser ainda maior.