sair da poupança
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Sem dúvidas, encontrar formas para que o dinheiro renda mais é o desejo de muitas pessoas, em especial, para que ele “trabalhe” por meio de investimentos. Opções com baixo rendimento nesses casos exigem cautela em dobro e por isso, como sair da poupança ainda pode causar muitas dúvidas.

Afinal, trata-se do principal destino de muitos que desejam poupar e investir. O que reforça esse número é o fato que, segundo informações do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), no primeiro mês deste ano, mais de 22 mil contas na poupança apresentavam saldo acima de R$1 milhão, sendo um número 28% superior em relação ao mesmo mês do ano passado.

Além disso, soma-se a esse número um acontecimento histórico segundo o Banco Central (BC). Isso porque, em 2020, R$166,310 bilhões tiveram direcionamento para a caderneta de poupança, sendo este o maior líquido em registro desde seu início na década de 90. 

Indica-se que um dos principais pontos atrativos da poupança seja a facilidade, porém, para quem quer elevar os ganhos, alternativas diversas podem ser exploradas. Naturalmente, não significa que serão mais práticas, porém, com os dados e suporte adequados, será possível potencializar suas aplicações.

Tesouro Direto

Em primeiro lugar, é interessante citar o Tesouro Direto, pois essa é a principal alternativa para quem deseja sair da poupança. As emissões dos títulos públicos ocorrem a partir do Tesouro Nacional do Brasil e esses produtos financeiros são direcionados para pessoas físicas.

Para entender o funcionamento, basta imaginar que, títulos públicos federais são emitidos e os investidores compram. Com essa ação, pode-se dizer que se trata de um “empréstimo” ao governo e na venda desse título, você receberá com a adição dos juros, ou seja, o rendimento.

Por ser um programa que pertence ao Tesouro Nacional, a segurança é notável. Desse modo, é um dos investimentos mais seguros, porém, todas as opções dessa lista possuem um nível de segurança considerável ao comparar com outros investimentos. Por isso, são alternativas muito comuns por quem opta por sair da poupança.

CDB

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) corresponde a emissão de títulos por bancos. Basicamente, você empresta o dinheiro para a instituição financeira e em um certo prazo, recebe o pagamento com juros. Naturalmente, esse juros corresponde ao rendimento.

Além disso, também é interessante abordar que as taxas de juros divergem entre pré ou pós-fixadas. O primeiro caso indica a definição na hora de compra do título, ou seja, o rendimento já é identificado. Já no segundo, indica a possibilidade de variação até o final.

Existem investimentos desse tipo que permitem o resgate da aplicação no mesmo dia. Já outros CDBs, indicam um prazo mínimo de acesso às quantias. Por isso, seja em relação ao CDB ou em qualquer outro caso, é importante ter sempre atenção na liquidez, que diz respeito justamente ao tempo em que levará para ter acesso ao valor.

LCI e LCA

O LCI, assim como o LCA, é uma Letra de Crédito, mas correspondem ao setor Imobiliário e de Agronegócio, respectivamente. Tratam-se de tipos de renda fixa em que a emissão também ocorre por parte dos bancos. Já em relação aos investimentos, possuem direcionamento para que ações nas áreas sejam financiadas.

Assim como no caso dos CDBs, os títulos podem ter taxas pré ou pós-fixadas.Além disso, entre as principais distinções entre ambos investimentos estão, o setor de financiamento, aplicação mínima inicial, prazos, entre outros pontos.

Ambos são ideais para quem busca investimentos a médio e a longo prazo, em especial, ao considerar que a antecipação do resgate do dinheiro comumente não tem viabilidade ou não carrega grandes vantagens ao investidor. Vale citar também que, no geral, os prazos de aplicação e valores mínimos são superiores no LCA.

Dicas antes de sair da poupança

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De acordo com o valor que você possui, sua situação financeira, objetivos, entre outros pontos, sair da poupança pode ter diferentes impactos. Por isso, é interessante ter atenção em algumas dicas, pois desse modo, será viável evitar ou reduzir certas frustrações. 

Em primeiro lugar, saiba que pode ser decisivo que a mudança ocorra de forma gradual. Em outras palavras, não precisa remover todo o valor da poupança. Basta pensar que se trata de um momento em que você estará entrando no mercado, logo, enquanto está nessa fase, pode ser mais vantajoso ter uma pequena parte na poupança. Não deixe de analisar o quanto isso pode ser viável ou não.

Para tomar essa decisão, assim como as demais, aposte na organização financeira e tenha um bom planejamento. Uma maior segurança para sair da poupança pode ter alcance ao identificar o seu perfil como investidor, assim como objetivos a curto, médio e a longo prazo.

Por fim, soma-se a esse cenário a importância de diversificar os seus investimentos. Seja um investidor iniciante ou não, é uma dica valiosa. Do mesmo modo que é preciso ter cautela para não concentrar seus investimentos em apenas um local, o que já é um fator importante para sair da poupança e buscar diferentes oportunidades.