projeções econômicas para 2021
Fonte: freepik

Em meio a pandemia de covid-19, as projeções econômicas para 2021 apresentam indícios de incertezas e, por outro lado, possibilidades de recuperação da crise econômica. No entanto, profissionais apontam que apesar da probabilidade da retomada, o início do ano não deve apresentar mudanças significativas.

De fato, as interrogações que envolvem esse cenário são diversas. Isso porque se por um lado há o fim do auxílio emergencial, debates para retomada e a segunda onda de covid-19, do outro, se observa a chegada de vacinas, oscilação de juros e demanda de empregos.

Esses são apenas alguns dos pontos alvos de indagações e que, naturalmente, possuem grande influência nas projeções econômicas para 2021. A seguir, confira aspectos dos principais fatores destacados quando se fala neste tema:

Taxa de Câmbio

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Já no caso da taxa de câmbio, se trata da distinção de valores em relação às moedas de países diferentes. No Brasil, comumente a taxa aponta a divergência entre a moeda americana e a brasileira.

Os valores podem variar de modo significativo conforme reformas no Congresso e ações do Banco Central (BC). No entanto, o ponto médio das projeções apontam para R$5,00, porém, economistas apontam que é uma das variantes mais difíceis de projetar nesse cenário.

Basta observar em 2020, em que parte das projeções apontavam o fechamento do ano com a cotação de R$4,09, porém, foi de R$ 5,19.

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Sem dúvidas, a taxa Selic não pode ficar de fora da lista de projeções para economia em 2021. Afinal, se trata da taxa básica de juros no mercado brasileiro, logo, tem impacto nas demais taxas. Por exemplo, nas que incidem em financiamentos e empréstimos de instituições.

Taxa Selic

A Selic teve grande destaque pela queda e no que diz respeito a projeção média, estima-se que ultrapasse os atuais 2% para 2,25% no segundo semestre. As expectativas para o fechamento do ano são melhores, com projeção em 3%.

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No entanto, conforme o Boletim Focus, que é um relatório de projeções publicado semanalmente pelo BC. As pesquisas para a formulação são feitas a partir de 140 instituições, tais como corretoras, bancos e consultorias.

Já no que diz respeito ao centro da meta para Selic é de 3,75%, com margem de tolerância sempre de 1,5 ponto percentual, seja para menos ou mais.

IPCA

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo é avaliado mensalmente em prol da identificação da variação dos valores no comércio para o consumidor final. O BC considera o IPCA o índice brasileiro oficial da inflação.

Inclusive, é calculado todo mês pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em diversas áreas metropolitanas, tais como Vitória, Campo Grande, São Paulo, Belém, Brasília, Rio de Janeiro, Fortaleza, Aracaju e São Luís.

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É interessante compreender sua relação com a inflação. Neste caso, basta observar que, uma vez que a inflação é estabelecida como a elevação geral ou constante dos valores na economia, o IPCA é um indício de variação de valores.

Dessa forma, assume a função de medir a inflação e contribuir com a análise se está perto ou distante do que foi estabelecido para cada ano.

As projeções estão subindo nas primeiras semanas do ano, de acordo com os economistas ouvidos pelo Focus. Há cerca de um mês, a média estava em cerca de 3,34% e já alcançou 3,60%.

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PIB

No que diz respeito ao Produto Interno Bruto (PIB), as previsões estão direcionadas para a expansão, porém, em um ritmo lento. O Banco Mundial (BM) estima que essa variante econômica apresentará crescimento em cerca de 3,0% neste ano.

Em relação às projeções realizadas em junho de 2020, o percentual aumentou devido à recuperação na área de investimentos e consumo privado. No entanto, o mercado ainda exige atenção ao se tratar de estímulos fiscais e monetários.

Além disso, o BM avalia que a recuperação apresentará desigualdade entre os segmentos, uma vez que o receio entre os clientes naturalmente tem impacto nas áreas de turismo e gastronomia. Já os setores de agricultura e indústria podem ter uma expansão mais ágil.

Inflação

projeções econômicas para 2021
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Assim como em outros casos da lista, os resultados de 2020 não se acomodaram perante a inflação. É o que se pode observar especialmente com preços altos no atacado, em especial, pela alta demanda exterior.

A meta central para a inflação do ano é de 3,75%, enquanto para o ano que vem é de 3,50%. As projeções mais recentes apontam a inflação de 3,60% para a alta de 3,64%.

Álvaro Frasson, economista do BTG Digital, aponta em entrevista à Exame que a inflação deste ano deve corresponder a meta do Banco Central (BC). Inclusive, se espera a baixa nos preços altos no atacado devido a volta da produção na indústria.

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Conclusão sobre as projeções econômicas para 2021

Além dessas informações, observe que, todas as variantes econômicas estão submetidas a uma série de questões, em especial, ao aumento de infecções por covid-19, modo de distribuição de vacinas e medidas fiscais empregadas. Sendo assim, os aspectos podem variar, potencializando ou limitando a retomada econômica em 2021.

Por mais que em diversos pontos as expectativas sejam positivas, no geral, estima-se que no primeiro semestre os sinais de recuperação sejam mais imperceptíveis ou lentos. Portanto, principalmente neste ano, as incertezas estão potencializadas.