méliuz como um banco digital
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Em meio aos diferentes notáveis passos em prol da expansão da empresa, dúvidas sobre a Méliuz como um banco digital surgem cada vez mais. Diferentes parâmetros exigem atenção nesse cenário, desde o potencial que as aquisições do negócio demonstram até a representação desse crescimento para o mercado.

A transação chave para esse cenário foi a da fintech Acesso Bank, mas as últimas ações da empresa vão além. Sendo assim, para compreender essa questão de uma forma mais clara, você descobrirá ao longo do conteúdo diferentes aspectos.

Sobre a Méliuz

A Méliuz é uma das empresas pioneiras quando se trata do oferecimento de cashback para as pessoas, sendo esse um benefício que ganha cada vez mais espaço no mercado. Afinal, permite que a partir das aquisições, os clientes recebam parte dos valores gastos de volta.

Por meio da plataforma, os usuários encontram uma série de cupons, cashback exclusivo para clientes da empresa e o cartão de crédito Méliuz. A partir do cadastro, basta direcionar-se à loja em que deseja fazer sua aquisição e ativar o cashback. 

Soma-se a esse cenário uma grande vantagem, que é a chance de resgate do saldo do cashback de forma direta para a conta bancária. Além disso, em até dois dias a quantia do dinheiro de volta consta no extrato da plataforma.

Méliuz como um banco digital, por quê?

méliuz como um banco digital
Fonte: Méliuz

Enxergar a Méliuz como um banco digital tem ligação com o potencial que está sendo alcançado a partir de novos negócios da empresa, que resultam, em especial, em valor agregado nesse sentido.

Acesso Bank

Conforme informações anteriores, uma operação significativa diante a expansão da Méliuz foi a aquisição da fintech Acesso Bank. Trata-se de um banco digital que, a princípio, tinha as operações concentradas no cartão pré-pago com direcionamento para supermercado, porém, com o passar dos anos ocorreu a criação do banco digital.

Além disso, o processo foi de R$324,5 milhões e ainda precisa da aprovação por parte do Banco Central (BC). Por mais que se fale em aquisição, vale a pena especificar que a transação conta com uma troca nas ações, em que os acionistas do Acesso Bank contarão com 8% nas ações da Méliuz.

Para ter uma consciência mais clara do impacto do processo, é interessante abordar que, de acordo com os analistas da XP Matheus Odaguil e Marcel Campos, foi significativo o que a empresa obteve. Isso porque abrange desde uma infraestrutura tecnológica que já está em operação até requisitos e licenças necessários para a regulamentação.

Ainda mais, os profissionais apontam que por causa do potencial para promover processos mais envolventes, há chances para que a Méliuz se beneficie expressivamente com a adoção de transações bancárias no site. 

Por outro lado, Campos e Odaguil também indicam que esse processo pode intensificar a concorrência para a Méliuz, em especial, a partir dos parceiros bancários. Nesse caso, há chances de que a marca acabe perdendo certo espaço, mas de qualquer maneira, é uma operação que gera uma perspectiva positiva.

Promobit

Uma operação ainda mais recente por parte da Méliuz condiz com a aquisição do Promobit, uma das principais plataformas com indicação de produtos e descontos. A compra foi de 100% da startup, no valor de R$13 milhões. Todavia, há chances de que os vendedores recebam mais, de acordo com os objetivos de operação atendidos.

Certamente, assim como no caso anterior, é um passo com um grande potencial para ampliar o público da Méliuz. Atualmente, são aproximadamente 16 milhões de usuários e com a Promobit, certamente esse número pode ser elevado de maneira significativa.

De acordo com o presidente e um dos fundadores da Méliuz, Israel Salmen, o Promobit é um meio que contribui com que a empresa esteja presente em diferentes estágios da jornada de compra do consumidor. Isso significa que as chances de atração, envolvimento e fidelização dos usuários são maiores.

Além disso, Salmen cita a importância dessa presença proporcionada pela aquisição devido ao fato de que está cada vez mais cara a obtenção de novos usuários. 

Também vale abordar que essa não é a primeira plataforma de cupons adquirida pela Méliuz. Isso porque no segundo mês do ano, ocorreu a aquisição de 51,2% das ações representativas da Picodi. Esse foi o primeiro grande passo da plataforma após a abertura de capital (IPO, que em tradução também é chamado de oferta pública inicial). O acontecimento corresponde a sua entrada na bolsa para a recepção de novos sócios.
Com os dados citados, se pode perceber que todos esses aspectos compõem um passo importante para que uma experiência ainda mais completa esteja disponível para seus clientes. Sendo assim, a Méliuz como um banco digital tem um grande potencial em meio ao mercado. Isso naturalmente contribui com sua competitividade e com o lançamento de produtos financeiros com cada vez mais destaque.