Bernardo Pascowitch, criador do maior buscador de investimentos brasileiro, o Yubb, indica a reserva de emergência como uma solução para o momento difícil em que as pessoas estão. Além disso, ressalta o direcionamento do saldo apenas para casos emergenciais.
Todavia, seja na pandemia ou não, o tema “reserva de emergência” é amplamente abordado ao tratar-se de investimentos. A importância é tão grande que se aplica a todos os níveis de investidores e consiste em, basicamente, guardar uma determinada quantia para lidar com imprevistos e aproveitar oportunidades.
Por esse motivo, comumente recomenda-se para a reserva de emergência na pandemia ou não, investimentos com riscos mais baixos e que dão uma maior liberdade para as pessoas quando o assunto é resgaste. Além disso, o valor indicado normalmente é em média de 3 a 12 vezes o custo de vida mensal.
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Embora, no geral, os investimentos possam não apresentar uma rentabilidade muito alta, é interessante ter uma reserva justamente para evitar frustrações, por exemplo, no caso de problemas de saúde ou perda de emprego.
Naturalmente, o cenário da pandemia reforça a importância da existência de uma reserva, mas para quem não possui uma ainda, buscá-la aos poucos é um grande passo. Afinal, a volatilidade do mercado está cada vez mais nítida. Veja a seguir como ter a sua reserva e apostar nos investimentos:
Estipule tamanho e prazo
Uma vez que você identifica o seu custo de vida, fica mais fácil analisar qual será o tamanho da reserva e o tipo de prazo mais viável para alcançá-la. Deve-se definir também o nível de segurança que essa ação vai representar.
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Por exemplo, uma reserva de 3 meses para quem tem um custo de vida de R$ 2 mil será de R$ 6 mil, enquanto a de 12 meses, será de R$ 24 mil. Naturalmente, o período tem impacto na segurança alcançada.
É preciso observar o que é viável para o seu caso e a partir do momento em que o valor é estipulado, o próximo passo é identificar qual é o prazo para alcançar essa meta. Embora o comprometimento de renda mensal seja uma escolha particular, há algumas recomendações.
No entanto, cabe a cada um averiguar o que melhor se enquadra em seu estilo de vida, preferências e necessidades. Por exemplo, em um cenário em que uma pessoa tem uma renda de R$ 2 mil e opta por comprometer 10% mensalmente em prol da reserva, para que R$ 12 mil sejam alcançados, serão necessários 5 anos.
Tenha disciplina
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Naturalmente, seguir suas metas é um passo crucial para que, de fato, sua reserva de emergência na pandemia seja construída e torne-se ainda mais viável entrar no meio de investimentos.
Uma vez que os cenários podem variar, é possível escolher porcentagens menores de comprometimento da renda mensal e aumentar aos poucos. Isso porque faz toda a diferença para a construção de hábitos econômicos e o abandono de práticas nocivas para o seu objetivo.
O mesmo se enquadra ao se tratar das formas de consumo inteligente, afinal, é preciso aproveitar a vida. Sendo assim, ações radicais podem comprometer todo o processo. O ideal é visar o consumo e a economia sob uma forma mais crítica.
Planejamento financeiro
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Quando se fala em planejamento financeiro, naturalmente, trata-se de algo amplo, com todas as despesas básicas, como moradia, alimentação, entre outras. É preciso observar e se possível acompanhar e registrar o seu fluxo financeiro para se planejar em prol do início de sua reserva de emergência.
Além disso, a organização especificamente de gastos por si só já reúne um grande potencial para quem deseja ter um entendimento mais claro da situação financeira e de quais são os pontos que podem ser melhorados ou totalmente mudados.
Com os gastos organizados e todo o planejamento financeiro estipulado, há maiores chances de poupar um pouco mensalmente. A partir do momento em que o valor estipulado for alcançado, caso seja preciso utilizá-lo, é preciso analisar com cuidado suas necessidades e ter a meta de reconstituí-lo.
Cuidados ao investir na crise
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A volatilidade do mercado citada anteriormente é um fator chave para todos os tópicos por ser uma consequência marcante da pandemia do COVID-19. A dica de ter uma carteira diversificada, visa primordialmente amenizar os riscos de que o investidor tenha prejuízos ao focar em apenas um local.
Ainda mais, é preciso sempre lembrar que investir sem conhecimento representa um risco muito grande, principalmente para os investidores menos conservadores, uma vez que isso pode significar a perda de grande parte do dinheiro. Buscar informação fará grande diferença não só neste momento, mas em qualquer um que queira investir.
É interessante tanto para quem quer começar, quanto para pessoas mais experientes para conhecer a fundo os investimentos, efetuar comparações e medir os riscos. Além disso, também há possibilidade de recorrer a serviços profissionais para obter uma segurança ainda maior para investimentos na pandemia.
Outra dica importante ao começar a investir é diversificar a carteira, pois é uma ação que minimiza as perdas caso uma ação específica antes valiosa tenha uma queda significativa. No entanto, não basta investir, é preciso acompanhar seus investimentos e dar continuidade aos hábitos que favorecem a sua economia.
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Por fim, é um cenário que exige muita pesquisa, seja para quem deseja criar a reserva e escolher um fundo mais conservador e com liquidez diária, em que o dinheiro pode ser retirado a qualquer momento ou seguir outros caminhos.
Para quem deseja comprar ações, o ideal é buscar por empresas que demonstrem consistência. Por mais que durante e após a crise corporações da área de consumo essencial tenham maior destaque, é preciso sempre avaliar com cuidado, em especial, o modo de gestão. Sendo assim, é interessante evitar aplicações e resgates precipitados.
Naturalmente, cada dica poderá ser compatível de uma determinada forma de acordo com a situação das pessoas, mas uma coisa é certa: ao longo do texto foi possível perceber a grande importância da reserva de emergência, tanto para evitar grandes problemas, quanto para dar os primeiros passos rumo ao mercado de investimentos.