Quais foram os seus investimentos em 2020? Certamente, antecipar determinados processos é decisivo para evitar grandes frustrações. Esse é o caso da reunião e divisão dos documentos para a declaração do imposto de renda 2021. Normalmente, tal declaração é entregue entre os meses de março e abril.
Ainda mais, esse imposto, que comumente é abordado pela sigla IR, tem cobrança voltada tanto para as pessoas jurídicas (IRPJ) quanto para as pessoas físicas (IRPF). Em relação aos critérios considerados para o cálculo, estão fatores como salários e investimentos.
Além dos pontos apresentados, para que você tenha uma compreensão maior do conteúdo, vale citar a importância do imposto de renda e de sua declaração correta. Afinal, é um dos principais impostos e está submetido a declaração. Isso significa que o órgão fiscalizador (no caso, a Receita Federal) deve receber os dados adequados.
Caso contrário, o indivíduo estará sujeito a consequências ruins, por exemplo, multas. Sendo assim, para que frustrações associadas com irregularidades sejam evitadas, é importante ter atenção aos documentos e demais informações preenchidas em sua declaração de IR.
Quem precisa declarar o Imposto de Renda 2021?
Cada imposto reúne suas particularidades e não seria diferente ao se tratar do IR. Sem dúvidas, há alguns aspectos que determinam as pessoas que devem realizar a declaração e pagamento, tais como:
- Pessoas com direitos ou bens acima de R$ 300 mil ao final do ano anterior;
- Aqueles que obtiveram lucros na venda de bens submetidos à tributos;
- Pessoas que se tornaram residentes no Brasil até o final do ano fiscal;
- Aqueles que efetuaram transações na bolsa de valores;
- Pessoas com rendimentos acima de R$ 40 mil, sejam diretamente na fonte, não tributáveis ou tributáveis;
- Pessoas com rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70.
- Há quem se enquadre e se organize ao longo do ano. No entanto, também é preciso que as pessoas estejam atentas a todas as questões financeiras, pois tudo pode influenciar na declaração. Em outras palavras, o esquecimento pode comprometer uma declaração correta.
Naturalmente, pessoas que não se enquadram nessas condições estão isentas. No entanto, existem outros fatores que resultam na isenção. Por exemplo, caso os rendimentos sejam originados da aposentadoria ou o indivíduo seja portador de enfermidades como Parkinson, esclerose múltipla, cardiopatia grave, tuberculose ativa, entre outras.
Dicas para organizar a documentação dos investimentos
Embora a organização seja indispensável, saber por onde começar pode ser uma dúvida comum e grandiosa para muitas pessoas. No entanto, há algumas dicas que podem mudar esse cenário e tornar tudo mais simples.
Em primeiro lugar, a reunião de notas ligadas com as compras e vendas de ativos, é crucial. Afinal, são os documentos fiscais importantes para a declaração e soma das operações feitas na Bolsa de Valores.
O ideal é que todos os meses de aplicações sejam revisados e organizados, com a realização de cálculos para a checagem de taxas de uma forma mais assertiva.
Outra questão de grande importância sobre a checagem de taxas, é a necessidade de verificação da venda do ativo e efetuar o abatimento da taxa na aquisição. Dessa forma, ao subtrair o valor, se pode observar o lucro ou prejuízo.
Acima de tudo, nesse cenário, é preciso ter atenção nas normas de pagamento, em especial, nas quantias referentes às pessoas que devem realizá-los. Ao longo do texto, também é possível checar esses dados.
Ainda mais, todas as informações ligadas com as transações financeiras devem ser declaradas, sejam elas tributáveis ou não. Em meio a lista de aplicações que não são submetidas às tributações estão: LCI (Letra de Crédito Imobiliário), LCA (Letra de crédito do Agronegócio), CRA (Certificado de Recebimento do Agronegócio) e a poupança.
Já entre os investimentos com tributos, estão: tesouro direto, RDB (Recibo de Depósito Bancário), CDB (Certificado de Depósito Bancário e letras de câmbio. Vale lembrar que a declaração ocorre na ficha de bens e direitos e deve atender o código específico. Além disso, na dúvida, é interessante que exista a busca por um profissional.
Mais informações sobre o Imposto de Renda
Para quem declara o Imposto de Renda em 2021, a obtenção de mais dados sobre o tema é crucial. Por exemplo, se por um lado há quem prefira contratar profissionais para a declaração, por outro, é possível fazer sozinho. De qualquer modo, todas as declarações são feitas pelo programa online da Receita Federal.
Além disso, existe a possibilidade de baixar o programa para iOS ou Android ao acessar o site ou buscar na PlayStore ou App Store. O processo pode ser feito de duas formas: a declaração simples e a completa.
No primeiro caso, a dedução ocorre de acordo com uma quantia fixa. Esse valor condiz com 20% da base do cálculo. Vale lembrar que essa é uma opção muito comum no caso de pessoas que não contam com muitos gastos que podem ter abatimento. Esse é o caso de itens como planos de saúde e mensalidades escolares.
Já quando se fala de uma declaração completa, é preciso atenção de que cada quantia gasta a ser deduzida será declarada. Devido a abrangência e praticidade do sistema, ao informar as despesas, ele fará o restante após completar todos os dados.
Por essa razão, é de grande importância ter uma documentação completa. Sem dúvidas, isso envolve além dos itens associados com os investimentos. Entre os exemplos se pode citar:
- Recibos de gastos médicos;
- CPF de dependentes;
- Declaração anterior;
- Documentos de identificação.
Se pode perceber que os investidores podem ter maior tranquilidade na hora da organização de seus documentos. Isso porque as instituições fornecem documentos detalhados a respeito das transações.
Dessa maneira, pode-se observar que há um reflexo do momento da reunião dos documentos com a tranquilidade enfrentada na hora da declaração. Não se esqueça de priorizar, também, a cautela no preenchimento correto de cada informação.