Você já parou para pensar na história do dinheiro? Tão presente no dia a dia, este recurso possui uma história repleta de pontos interessantes. Afinal, passou por uma série de transformações ao longo do tempo, o que permanece nos dias de hoje, em que novidades como as criptomoedas são notadas no mercado financeiro.
Certamente, já se deve imaginar que nem sempre as moedas, notas, cartões virtuais, entre outros recursos foram usados. E, nos tópicos a seguir, será possível conhecer alguns dos principais aspectos que constituem essa história, em especial, os pontos de virada.
A mercadoria e seu papel na história do dinheiro
Na história do dinheiro, conforme informações acima, é preciso considerar que diversos sistemas de troca foram experimentados. Isso abrange desde o tempo de caçadas, em que a comida assumia predominantemente esse papel.
Um grande exemplo da aplicação de insumos nesse caso é apontada em 1500, com exemplos como o pau-brasil, açúcar e pano de algodão. Esse tipo de negócio se chamava escambo.
Aliás, vale citar que, na Roma antiga o sal tinha aplicação para a compra de roupas, alimentos e para diferentes pagamentos. No entanto, com o passar do tempo, observou-se a complexidade de avaliação nas trocas nesse sistema.
As primeiras moedas e notas
Aponta-se que as primeiras moedas tenham surgido na Lídia, que atualmente recebe o nome de Turquia. Os metais tinham uma alta valorização, como a prata e o ouro. Além disso, contava-se também com a fabricação com o acabamento diferente devido a estampa. Enquanto isso, a transição entre moedas e notas ocorreu apenas na Idade Média, onde uma espécie de recibo era entregue nas operações.
Para se ter ideia da parte histórica do dinheiro aqui no Brasil, as moedas de prata espanholas só começaram uma circulação mais intensa em cerca de 1580. Ao longo do tempo, mudanças foram feitas de acordo com as necessidades de eficácia. Em 1642, as moedas recebiam carimbos no país, sendo essa uma ordem de Dom João IV e de acordo com esses carimbos, os valores eram modificados.
A criação do bancos
Certamente, a segurança, é crucial quando se fala de dinheiro e nesse cenário, é algo que não poderia ser deixado de fora. Aliás, foi justamente a partir da necessidade de guardar as moedas com maior segurança, que os bancos surgiram. No Brasil, esse processo ocorreu mais tarde, assim como outros citados.
De qualquer forma, aponta-se que, naquele período, quem portava guardas e cofres eram os negociantes de prata e ouro. Sendo assim, o dinheiro dos clientes começaram a ficar sob a responsabilidade dessas pessoas, que concediam recibos com as quantias.
O Banco do Brasil surgiu em 1808, sendo o quarto do mundo e o primeiro na América do Sul. Contou com criação por D. João VI e dois anos depois, os primeiros bilhetes tiveram emissão. Eles são antecessores das cédulas atuais.
Quando surgiu o real na história do dinheiro?
Se antes no Brasil existiam os Réis, que inclusive, contava com o tostão, a moeda de 100 Réis, na década de 40, o Cruzeiro teve implementação como forma de uniformizar o sistema monetário. Em meio a outras mudanças monetárias, surgiram também o Cruzeiro Novo, Cruzado, Cruzado Novo, Cruzeiro e Cruzeiro Real.
Antes, as cédulas dos padrões anteriores tinham proveito por meio de carimbagem, além da emissão de novas. No entanto, quando ocorreu a implementação do Real em 1994, o Banco Central do Brasil estipulou a substituição de todo o dinheiro.
O impacto do meio tecnológico
Sem dúvidas, a influência tecnológica é observada em diversas áreas e não seria diferente ao se tratar do progresso da história do dinheiro. Então, um ponto que merece destaque é o dinheiro virtual, o que abrange as inúmeras operações digitais.
Hoje em dia, é possível se deparar com uma série de carteiras virtuais e uma integração cada vez mais notável entre os sistemas. Opções como o Pix, o Sistema Instantâneo de Pagamento, permitem transferir dinheiro para pessoas físicas ou jurídicas em instantes, independente da instituição financeira, hora ou dia.
Por outro lado, há também as criptomoedas, como o bitcoin, praticamente uma forma de dinheiro. A diferença é que se trata de uma moeda digital totalmente descentralizada. O que isso significa? Bom, não há um governo ou certo órgão responsável pela intermediação ou controle das operações das criptomoedas.
A tecnologia por trás dessas moedas recebe o nome de blockchain, que compõem uma rede repleta de sistemas de segurança e que viabiliza o envio e recepção de dados.
Dessa forma e ao longo dos outros tópicos, se pode ter ideia do quanto o sistema monetário avançou no decorrer do tempo. O sistema de troca permanece como essência, mas cada vez mais a integração de dados e praticidade estão presentes nas operações, assim como soluções que se mostram eficazes de maneira crescente devido à compatibilidade.