fundos de investimentos internacionais
Fonte: freepik

A exposição a fundos de investimentos internacionais é cada vez mais procurada por brasileiros. Tal demanda, naturalmente, tem uma resposta por parte do mercado, uma vez que há uma facilidade crescente na acessibilidade de diferentes perfis de investidores.

Embora o enfrentamento da pandemia conte com muitos avanços, em especial, com a vacinação, ainda há incertezas na situação nacional. De qualquer forma, as aplicações internacionais viabilizam um maior equilíbrio entre a diversificação, o risco e um maior rendimento na carteira.

Algumas das principais formas de investir são por meio de BDRs (Brazilian Depositary Receipts), ETFs(Exchange Traded Funds) e os Fundos. O conteúdo a seguir contará com fundos de investimentos internacionais, porém, também será possível conhecer um pouco sobre o conceito das outras possibilidades.

O que são fundos de investimentos internacionais?

Independente de serem internacionais, quando se fala de fundos de investimentos, tratam-se de aplicações coletivas, ou seja, em que diversas pessoas direcionam o dinheiro. 

Nesse caso, há um gestor responsável pela aplicação do recurso de acordo com cada proposta de fundo. Sendo assim, quando se fala de fundos de investimentos internacionais, estão atrelados a rendimentos estrangeiros.

Os fundos podem ser abertos ou fechados. No primeiro caso, significa que a aplicação pode ocorrer na hora em que o investidor queira, já no segundo, há um momento pré-estabelecido.

Além disso, em relação aos ETFs, tratam-se dos fundos de índice que integram as bolsas de valores tendo como referência, conforme o próprio nome indica, algum índice. Enquanto os BDRs, são os papéis com lastro em ativos do exterior, ou seja, são títulos que representam as ações das empresas.

Instituições financeiras que contam com fundos de investimentos internacionais

fundos de investimentos internacionais
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De acordo com o que se pode observar ao longo do texto, quando se trata de investimentos internacionais, o cenário conta com cada vez maior diversidade. No que diz respeito aos fundos de investimentos internacionais, há chance de detectá-los em diferentes gestoras e plataformas, tais como:

Bradesco

A BRAM é a gestora do Bradesco e sua sigla condiz com Bradesco Templeton Asset Management. Seu início se deu em 2001 e ao longo dos anos contou com fusões significativas para o mercado, como do HSBC Brasil e do BANEB (Banco do Estado da Bahia). 

Conta com uma série de fundos locais com visão global. Um exemplo de fundo existente é o Bradesco FIC FIA ESG Global BDR Nível 1, que visa os fatores de desempenho ambiental, social e de governança das empresas. Ainda mais, contam com aplicação mínima de R$100,00. Nesse caso, é visada a renda variável e os ativos no exterior podem atender até 20,00%, que é uma opção com taxa de administração de 1,00% ao ano e alto risco. 

Vale também citar que, em abril de 2021, o Bradesco lançou quatro fundos internacionais voltados para o mercado chinês. No caso do China FI Ações IE, é algo voltado para investidores qualificados, diferentemente do exemplo anterior. A aplicação inicial nesse caso, é de R$1.000,00, com taxa de administração de 0,50% ao ano.

XP

Com mais de 19 anos no mercado, a XP Investimentos é um nome que tem grande destaque neste meio. É onde os investidores encontram assessoria especializada, assim como um portfólio amplo, transparência e atuação imparcial. 

Você sabia que a XP conta com mais de 100 fundos internacionais em sua plataforma? É uma das principais do Brasil. Entre os exemplos está o fundo de renda fixa Morgan Stanley Global Fixed, com aplicação mínima de R$500,00 e o Ashmore EM Debt Advisory, também de renda fixa e com a mesma aplicação mínima. Ambos contam com taxa de administração de 0,60% ao ano, porém, o risco, entre outros fatores, naturalmente, variam.

Além das que foram citadas, vale sempre lembrar que são diversas opções que contam com esse tipo de fundo. Sendo assim, basta escolher com muita cautela onde alocar o capital. 

Dicas na hora de aplicar nos fundos de investimentos internacionais

Certamente, há ainda alguns pontos que exigem consideração na hora de fazer as aplicações. Independente do investidor, são diferentes questões que podem contribuir para quem deseja maior segurança, praticidade, clareza ou alavancar todos esses pontos na hora de investir.

Em primeiro lugar, vale considerar que ao investir em fundos de investimentos internacionais, pontos muito semelhantes ao de aplicações em ativos no Brasil serão enfrentados. 

No entanto, apesar das maiores facilidades, vale ter conhecimento de que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) indica que, aqueles fundos que contam com porcentagem superior a 20% da carteira direcionada ao exterior só podem ter acesso por investidores qualificados.

Nesse ponto, você pode se perguntar: o que é um investidor qualificado? Basicamente, de acordo com a Instrução CVM nº 554/2014, são aquelas pessoas jurídicas ou físicas com investimentos iguais ou superiores a um milhão de reais. Ainda mais, tal condição precisa ser atestada por escrito.

Além disso, por mais que a dúvida entre bancos e corretoras seja frequente, é essencial que, para investir em fundos internacionais ou em outros produtos, todas as condições tenham uma análise. Agora que você já sabe os pontos principais a respeito, é possível buscar opções que sejam compatíveis com seus objetivos. Para isso, não se esqueça de ter clareza a respeito do seu perfil de investidor.