Crescemos ouvindo uma série de inverdades sobre finanças que com o tempo vão se tornando verdades cristalizadas em nossas vidas. Daí se segue uma série de prejuízos e perdas financeiras, capazes de quebrar o nosso orçamento pessoal.
De fato, não aprendemos a administrar a nossa vida financeira. No limite, o que aprendemos é que guardar dinheiro na poupança é um bom negócio e para termos algo é preciso enfrentar dívidas e mais dívidas parceladas.
Hoje trouxemos um post com 4 fatos sobre finanças pessoais que podem te chacoalhar os eixos e mudar o rumo de sua vida financeira. Quer pagar para ver? Então segue a leitura!
1. Poupança não é investimento
Ao lado do mito do Papai Noel, a afirmação “poupança é a melhor forma de investir” foi uma mentira que te contaram desde sua infância. A começar pelo fato de que a poupança não é um investimento.
Embora não seja um negócio vantajoso, a poupança é o investimento preferido dos brasileiros. Enquanto muitos procuram na poupança maior segurança, acabam por esquecer de sua baixa rentabilidade.
Há rentabilidades melhores com riscos similares ou menores que a poupança em outras alternativas de investimentos, como o Tesouro Direto. Está duvidando? Então vamos aos fatos!
A poupança rende aproximadamente 70% da taxa Selic, enquanto o Tesouro Direto aproximadamente 100%. Em outras palavras, a rentabilidade do Tesouro Direto será sempre maior, além da liquidez poder ser diária. Mas e o imposto de renda?
Bem, se considerarmos que na pior das hipóteses um investidor pagaria 22% de IR, ainda assim o Tesouro Direto renderá mais do que a poupança. Sem contar ainda que o valor do imposto de renda tende a cair a longo prazo. Será que este não é o seu momento de sair da poupança?
2. Melhor que investir é diversificar seus investimentos
Concentrar todo o seu dinheiro em uma ação promissora ou diversificar seus investimentos em ativos distintos? Esta é com certeza a pergunta de R $1 milhão.
A verdade é que a diversificação da carteira de investimentos é uma forma estratégica de reduzir prejuízos. Afinal, o Mercado financeiro é extremamente volátil e uma ação que estava no auge pode derreter a qualquer momento.
Nesse sentido, a aposta aleatória em um único ativo pode te levar à falência enquanto a diversificação pode te assegurar contra riscos sistêmicos. E como diversificar seus investimentos? Simples, a partir do conhecimento.
O investidor que possui conhecimento sempre será capaz de reduzir os riscos da concentração de seu patrimônio em um único ativo. Isso porque será capaz de ler o Mercado e reconhecer uma oportunidade de baixa capitalização, alto potencial de crescimento e grande potencial de expansão setorial.
3. Um bom investidor é aquele que gasta com propósito
Um dos fatos sobre finanças pessoais que pode mudar a sua vida está atrelado à figura do investidor. A visão distorcida de um investidor como um avarento e a personificação do Tio Patinhas é recheada de estereótipos que na prática nada dizem sobre aquele que investe.
Investir não é sinônimo de fechar a mão e não gastar com nada. Pelo contrário, investir é sinônimo de saber gastar de forma estratégica. Há formas inteligentes de gastar o seu patrimônio com propósito.
Todas as vezes que for colocar a mão no bolso, pergunte-se:
- Posso?
- Preciso?
- Quero?
Se a resposta for sim para as 3 questões. Então parabéns, certamente o seu gasto tem uma razão de ser, que merece atenção. Saber exatamente “como?” e “em quê?” você irá alocar seu dinheiro também são passos essenciais para gastar de forma consciente.
4. É preciso gastar menos do que se ganha
Parece óbvio, mas o óbvio às vezes precisa ser dito. De acordo com o levantamento feito pela CNC, reportados pela CNN, atualmente no Brasil, aproximadamente 12 milhões de famílias estão endividadas.
Esse é o seu caso? Se sim, está na hora de agir de forma estratégica. Nesse sentido, mapeie todos os seus gastos e liste as suas metas financeiras. Em outras palavras, anote quanto do seu capital vai para cada área de sua vida.
Assim, você terá de forma imagética um maior controle financeiro, podendo averiguar de perto o que está fora dos eixos em em suas finanças e que, portanto, merece mudanças. Aliás, discriminar os seus gastos é a melhor forma de encontrar brechas para compreensão do que é essencial e supérfluo em sua vida.
Conta pra gente, você já sabia ou praticava alguns dos fatos sobre finanças pessoais relatados? Se sim, como eles têm mudado a sua vida financeira? Aliás, se está buscando dicas de finanças para criar bons hábitos, aqui é o lugar certo.
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