No mundo dos investimentos, há uma grande importância em aplicações internacionais. Isso porque viabiliza a exploração de diferentes possibilidades em relação a risco, rendimentos e outros fatores. No entanto, é preciso conhecer os termos e demais especificações, por exemplo, a diferença entre ETF e BDR, que são as principais formas de investir no exterior.
Antes, a realidade de investir no exterior parecia ainda distante e mais complexa. No entanto, hoje em dia, há cada vez mais oportunidades para as pessoas que se interessam por essas opções. Ao longo do texto, você poderá conhecer um pouco mais sobre as duas citadas acima, como escolher, entre outras questões.
Por que conhecer a diferença entre ETF e BDR?
Em primeiro lugar, é importante dar ênfase ao fato de que, uma das principais recomendações neste meio, está na diversidade. Isso porque, ao centralizar as aplicações, caso algo ocorra, as perdas podem ser significativas.
Por outro lado, as possibilidades no que diz respeito à rentabilidade também podem ser mais vantajosas, inclusive para amenizar impactos em resultados negativos de investimentos nacionais. Sendo assim, há chances não apenas de diversificar no nível internacional, como também de apostar em nomes que não estão no país.
Com o conhecimento das diferenças entre BDR e ETF, é possível selecionar com maior segurança de acordo com seus objetivos e preferências. De qualquer maneira, ambos são alternativas favoráveis de diversificação.
Os principais aspectos sobre ETF e BDR
No que diz respeito ao ETF, a sigla condiz com Exchange Traded Funds, que é basicamente um fundo que tem um índice como referência. Em outras palavras, a performance do índice é visada para que seja replicada, um dos principais do exterior, no caso, da bolsa-norte americana, é o S&P 500.
Já em relação ao BDR (Brazilian Depositary Receipts), uma operação diferenciada ocorre, pois ativos individuais são replicados, por exemplo, do Google (GOGL34). A partir de certos ativos, existe a emissão de recibos e suas respectivas negociações na bolsa. Desse modo, entende-se que não há aquisição direta, mas do certificado.
Sendo assim, em ambos o investidor encontra-se exposto ao desempenho de índices do exterior. No entanto, quando se fala da diferença entre ETF e BDR, o funcionamento dos dois é distinto e sem dúvidas, é algo que abrange diversas questões. De um modo geral, se pode dizer que desde as taxas de administração, liquidez até o aporte inicial divergem.
Em prol de uma visão mais clara do cenário, se pode citar como exemplo um caso de BDRs de ETFs e ETFs de fevereiro deste ano. Com informações da B3, no começo do mês ocorreu em uma mesma data o alcance de R$229,56 de cada cota dos ETFs de S&P 500 da Black Rock, enquanto os BDRs de ETFs do mesmo índice chegaram a R$52,45.
Como investir?
Agora que você já sabe sobre a diferença entre ETF e BDR, também é interessante abordar como fazer a sua seleção e investir nessas opções. Conforme informações anteriores, há uma maior facilidade para que os investidores apostem nessas alternativas, o que envolve também os pequenos investidores.
Nesse contexto, naturalmente, existem diferentes caminhos para seguir. Por exemplo, o investidor pode optar por ter uma carteira que visa diferentes BDRs. No entanto, caso não possa escolher entre essas alternativas, o ETF que replica o índice inteiro pode ser mais viável.
Desse modo, é importante ter atenção ao fato de que a consciência dos objetivos e do perfil de investidor faz toda a diferença na seleção.
Em relação a forma de investimento, vale citar que os ETFs e BDRs possuem negociação na bolsa. No entanto, no primeiro caso, uma carteira inteira serve como referência para cada cota, que deve ser escolhida com cuidado por cada investidor na hora da compra.
No segundo caso, basta identificar a numeração dos recibos para a aquisição, sendo que normalmente há o número 34 no final, como o GOGL34 citado anteriormente e o da Netflix, NFLX34.
Conclusão
Por fim, observe que são investimentos com rentabilidade atrelada essencialmente com prazos maiores. Além desses pontos, vale dar ênfase ao fato de que não há um padrão a ser seguido. É algo a ser redobrado quando se trata da porcentagem de investimento. No entanto, uma pequena proporção pode estar direcionada estrategicamente para os ativos no exterior de acordo com cada perfil.
No geral, é de grande importância considerar que se trata de uma escolha pessoal, sendo que ambos são de renda variável, ou seja, contam com maiores riscos. Por isso, são mais visados por investidores de nível moderado e avançado.
De qualquer forma, ao pensar na diferença entre ETF e BDR é preciso questionar-se essencialmente se a busca é por algo mais específico como no segundo caso ou por maior diversificação. Por fim, vale reforçar que cuidados são cruciais em qualquer tipo de aplicação.