A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) alerta sobre influenciadores do meio digital por causa da forma de atuação e para entender a situação, em primeiro lugar é crucial reforçar na área de investimentos, há precisão do cuidado em dobro para que o conteúdo não se torne uma “análise” e tenha cunho profissional.
Soma-se a esse cenário que, em meio a ampla produção e difusão de conteúdos na internet, inclusive na área financeira, é comum notar a menção de que se trata apenas de opiniões pessoais, mas que são originadas de influenciadores notáveis. Em outras palavras, conteúdos que, embora tenham cunho pessoal, têm um alto alcance e impacto.
Além disso, você entenderá de um modo ainda mais claro ao longo do texto a necessidade da cautela. Afinal, a atuação do profissional é o que exige o credenciamento e, sem dúvidas, a capacitação. Sendo assim, é o que diz respeito à CVM e é foco das diretrizes que compõem parte do alerta.
Qual é a importância da CVM alertar sobre influenciadores digitais desta área?
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Imagine um cenário com divisão em alguns pontos decisivos. O primeiro deles, conta com um influenciador digital, que não tem muita experiência no mercado financeiro, ou em outras palavras, de primeira viagem.
O segundo, é que alcança um público considerável e usa uma linguagem assertiva. O terceiro e último, aborda temas financeiros, como de capitais.
Certamente, é possível destacar diferentes cenários, mas o primeiro ponto que exige clareza é que deve existir distinção clara entre palpite e serviços profissionais.
No geral, são fatores distintos que devem servir como critério para o uso de conteúdo para fins profissionais. Em meio ao documento da CVM, se mostram padrões que definem a atuação de análise. Entre eles estão fatores, tais como:
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- Cobrança de taxa de assinatura;
- Ganho de vantagens;
- Receitas indiretas a partir do acesso de terceiros ao conteúdo;
- Habitualidade.
Sendo assim, se nota com clareza que tais questões têm ligação com modos de remuneração. Vale citar que o profissional que estuda ativos produz de modo regular relatórios de supervisão. Há também a criação de estudos que possam servir como suporte e/ou influência para os investidores na hora de se decidir sobre os investimentos.
Sendo assim, quando a CVM alerta sobre influenciadores digitais no meio de capitais é crucial que diferentes grupos tenham atenção. Afinal, tanto o público que conta com investidores e pessoas que possuem interesse, quanto os influenciadores sofrem os impactos nesse cenário.
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O que preocupa na linguagem dos influenciadores digitais em relação aos investimentos?
Sem dúvidas, ao considerar o nível de impacto que os influenciadores digitais podem ter, as palavras também fizeram parte do aviso. Isso se deve ao fato de que a partir de certas expressões, é possível concluir se é um serviço profissional.
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Em um comunicado para a plataforma Exame, Rafael Custódio, que atua na CVM no setor de Gerência de Acompanhamento de Investidores Institucionais (GAIN), aponta que é nítido que falas mais apelativas ou firmes atestam a busca do influenciador pelo convencimento dos investidores.
Soma-se a esse cenário outro ponto crucial para a atuação que se encaixa como profissional, citado por Daniel Maeda ao Estadão/Broadcast. O superintendente de Relações com Investidores Institucionais na CVM, observa que orientações mais fortes indicam uma tendência de cultivar uma interação de dependência, ou melhor, no ganho de seguidores. É algo que compatível com a fala de Custódio a respeito de falas firmes em prol do convencimento.
Vale citar também que há penalidades para os influenciadores que não atenderem às normas da CVM. Entre elas estão restrições de atuação no mercado, multas e advertências.
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Ainda mais, a Lei 6.385/76 abrange o comportamento em meio aos crimes em potencial em relação ao mercado de capitais. Além disso, envolve também pena de detenção que pode levar de seis meses a dois anos.
Entenda o crescimento no número de investidores
O caso em que a CVM alerta sobre influenciadores digitais no setor de investimentos, de acordo com dados anteriores, ocorreu em meio ao crescimento notável de investidores pessoas físicas no mercado de ativos.
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Nesse cenário, vale citar também que a B3, a bolsa de valores brasileira, atingiu um ponto histórico, com 3 milhões de pessoas físicas. Há várias razões para isso, sendo uma das centrais, um maior número de investidores em busca de opções mais rentáveis.
Se junta a essa busca, a estima de juros baixos por um maior tempo. É algo que torna os investimentos em renda variável mais atrativos. Desse modo, vale a observação de que parte desses investidores vieram de opções como a renda fixa e poupança.
De acordo com a revista Exame, o perfil dos investidores está na média de 32 anos e por mais que os homens sejam a maioria, as mulheres ganham cada vez mais espaço neste meio. A alta de participação passou de 22% para 25%.
Naturalmente, nesse âmbito também há uma maior busca de dados, o que faz com que o alerta da CVM seja ainda mais preciso para garantir que os influenciadores tenham uma posição mais correta.
Portanto, considere que a distribuição de conteúdo de qualidade e com linguagem mais simples sobre esse setor de finanças é muito positiva. No entanto, se deve ter clareza e atendimento de normas quanto à atuação de profissionais que fazem análises, para assim evitar grandes transtornos e prejuízos.