curiosidades sobre o dinheiro
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Ele está presente em nossas vidas de diferentes modos. Está na roupa que usamos, na comida que degustamos, nos livros que lemos e até mesmo nos investimentos que realizamos. 

Há quem tenha muito, quem tenha pouco, mas de uma coisa é certa, ele é extremamente necessário para a nossa sobrevivência dentro do sistema capitalista.

Já descobriu do que estamos falando? Isso mesmo, do dinheiro! Conhecido como um meio de pagamento, que pode ser convertido em cédulas, moedas e até ações, o dinheiro pode até não comprar felicidade, mas nos possibilita conforto e nos auxilia na realização de nossos sonhos e objetivos.

No entanto, vale dizer que este instrumento financeiro utilizado nas transações comerciais nem sempre existiu da forma como conhecemos. Aliás, além das diversas transformações, ao redor do universo do dinheiro nos aguardam inúmeros mistérios.

Ficou curioso? Então, segue a leitura que no post de hoje revelamos 5 curiosidades sobre o dinheiro que você nem sabia que existia. Confira!

1. O dinheiro nem sempre existiu

Antes do dinheiro existir, as transações comerciais eram realizadas na base de um sistema de trocas. Desta forma, se um determinado camponês plantava feijão, poderia trocar com outro camponês por outro produto equivalente, como milho, cevada, arroz etc. 

Não só de produtos, as trocas poderiam ser feitas ainda entre serviços. Deste modo, um ferreiro poderia trocar seus serviços com um marceneiro e vice-versa. Embora o sistema de permuta fosse funcional e efetivo, um problema de ordem maior se estabeleceu na base de trocas: o problema do valor. 

Na antiguidade, era muito difícil predizer com assertividade o valor e equivalência dos produtos e serviços. Nesse sentido, muitas vezes os comerciantes não entravam em acordos, visto que uma das partes poderia julgar que seu produto/serviço valia mais do que a troca que a outra parte lhe oferecia.

Nesse cenário de problemas de equivalência monetária, surge então a moeda mercadoria. Assim, produtos como chá, tabaco, gado, sementes e sal eram uma moeda de troca.

2. O termo salário surgiu na Roma antiga

A palavra salário tem por origem etimológica a palavra romana salarium, cujo significado é bem curioso: pagamento com sal. 

Lembra que a pouco dissemos que o sal era uma das moedas mercadorias utilizadas no mundo antigo?  Pois bem, o sal era uma especiaria muito cara e bem quista na Roma antiga, de modo que os soldados recebiam sal por todo o trabalho realizado no período entre guerras. 

O sal para os romanos era uma moeda de troca muito valorizada devido aos seus grandes benefícios, como a cicatrização de ferimentos e a conservação dos alimentos. A especiaria era tão essencial que atingia um valor quase divino. Por isso, entre esses povos, o produto era considerado como um presente de Salus – a deusa da saúde.

3. As primeiras moedas foram criadas na Lídia

Uma das grandes curiosidades sobre o dinheiro está ligada à criação de moedas. Por volta do ano 700 a.C, os povos lídios que habitam o que hoje conhecemos pela atual Turquia criaram as primeiras moedas a partir de uma liga metálica de fácil manipulação e muito abundante na natureza, o electrum – uma mistura de prata e ouro.

Criadas a partir de metais valiosos, as moedas da Lídia tinham seus símbolos marcados com martelo. A partir daí, os demais países do ocidente começaram a criar as suas próprias moedas, com símbolos que equivaliam a valores específicos.

4. Titã: a cédula de £100 milhões

Se você acha que a nossa cédula de R $200, 00 do lobo guará é muito valiosa, imagine então ter a posse de uma cédula cujo valor é nada mais nada menos que £100 milhões?! Está bom para você?

A cédula, que possui o tamanho de uma folha de sulfite, foi nomeada carinhosamente como Titã, devido ao seu valor extraordinário. Além disso, emitida pelo Bank of England (Banco da Inglaterra), a grandiosa cédula está sob a proteção da instituição, ao lado de suas irmãs, as Gigantes, cujo valor é de exatamente £1 milhão.

Mas, calma, não se engane, Titãs e Gigantes não podem circular em qualquer mercearia da Inglaterra como se fossem um convite premiado da Fantástica Fábrica de Chocolates Wonka. Pelo contrário, tais cédulas existem para um objetivo maior: lastro de segurança em casos de crise bancária.

A manutenção da cotação da libra esterlina entre escoceses e norte-irlandeses depende de um valor equivalente em libra assegurado no Banco da Inglaterra. No entanto, como manter tantas libras esterlinas na instituição? A resposta: a partir da emissão de notas de alto valor, tais como as Titãs e as Gigantes.

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Fonte: Bank of England

5. Broad money: todo dinheiro que circula no mundo

Como dissemos no início do post, dinheiro diz respeito a um método de pagamento que pode assumir diversas formas: ouro, moedas, cédulas, ações, criptomoedas e até imóveis.

Exatamente pela infinidade de possibilidades de ser do dinheiro que é bem difícil de precisar com exatidão a quantidade dele que circula no mundo. No entanto, existe uma forma de se aproximar do valor a partir de uma medida – o broad money.

Broad Money ou dinheiro amplo consiste em uma ferramenta monetária capaz de medir a quantidade de suprimento de dinheiro de uma determinada economia nacional. Segundo dados do Visual Capitalist, em 2020 o broad money correspondia a U$95,7 trilhões e o mais impressionante é que 93% deste valor corresponde a dinheiro não físico.

E aí, você já conhecia alguma dessas curiosidades sobre o dinheiro que trouxemos aqui? Aliás, se gostou do post de hoje, conte-nos comentários. Quem sabe não fazemos um artigo de curiosidades sobre o dinheiro 2.0. Afinal, o mundo dos investimentos é mais vasto do que podemos imaginar. 

Até a próxima!