Bolsa de valores
Fonte: Google

Entender a história da bolsa de valores é de grande importância para ter uma ideia mais clara de como os seus mecanismos possuem impacto no dia a dia. Afinal, conforme será visto ao longo do texto, tem grande ligação com o cotidiano.

Sua existência pode assumir uma série de significados. Se por um lado pode ser apresentada como um meio de transações que abrange valores mobiliários como ações, por outro, representa grandes oportunidades para diversas pessoas.

Hoje em dia, cada vez mais empresas surgem com propostas de facilitar a relação das pessoas com o meio financeiro. Dessa forma, o entendimento de conceitos e do processo de investimentos tem se tornado mais amplo.

No entanto, a história da bolsa de valores remete a Idade Média. Para compreender de uma forma mais clara sua evolução, é interessante citar alguns marcos e conceitos, tais como:

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Negociações entre comerciantes em Bruges

Em aproximadamente 1350, operações financeiras entre comerciantes de locais como Gênova e Veneza eram realizadas em Bruges, na propriedade da família de banqueiros Van der Beurze.

Uma curiosidade, é que aponta-se que a palavra “bolsa”, com sentido financeiro, está associado com o nome da família, cujo brasão apresentava o desenho de três bolsas.

Apesar do papel das transações comerciais que ocorriam em Bruges, a primeira bolsa apontada como oficial é a Bolsa da Antuérpia. Sua criação ocorreu em 1460 para atender as negociações de notas promissórias e títulos.

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Ações

Quando se fala nesse tema, torna-se essencial citar as ações. Antes de abordar o papel das ações na história da bolsa de valores, é importante explicar que trata-se de um dos principais ativos negociados.

Basicamente, é a parte de uma corporação, ou seja, o que forma a composição societária. Dessa forma, a empresa pode ser dividida entre donos variados.

Bolsa de valores
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As ações são um dos principais investimentos e as pessoas buscam aquelas que acreditam que vão ser valorizadas. Isso significa a aquisição que será seguida por uma venda por um preço superior ou por captação de dividendos.

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Na história da bolsa de valores, a primeira venda de uma ação ocorreu por meio da Bolsa de Amsterdã, criada pela Companhia das Índias Orientais. Nesse período, além da venda de ações, também ocorriam financiamentos para os comércios na Ásia.

Maiores bolsas do mundo

Em 1792, surgiu a Bolsa de Nova York, que atualmente tem o nome de New York Stock Exchange (NYSE) e é a maior bolsa de valores do mundo. Alguns anos depois, em 1801, a Bolsa de Valores de Londres foi criada e em 1878, foi fundada a Tokyo Stock Exchange (TSE).

A influência tecnológica também é importante na história de valores e tem destaque no ranking. Afinal, o meio digital tem um grande impacto em todas as áreas da sociedade. Em 1971 surgiu a NASDAQ, uma espécie de bolsa virtual direcionada para listagem de corporações de tecnologia.

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Bolsa de valores no Brasil

A bolsa no Brasil recebe o nome de B3 e antigamente era chamada de Bovespa. Por mais que o termo “bolsas de valores” ainda não fosse empregado, de acordo com o acervo da B3, em 1851 as bolsas já eram empregadas em território brasileiro com decretos imperiais.

Apenas em 1895, a Bolsa de Fundos Públicos de São Paulo foi criada, tornando-se em 1934 a Bolsa Oficial de Valores de São Paulo.

O nome Bovespa foi adotado em 1967, na mesma década em que a bolsa atingiu independência da Secretaria da Fazenda para ter autonomia na administração.

E como o nome B3, o atual, surgiu? Basicamente, foi a partir de fusões em diferentes períodos. Em primeiro lugar, ocorreu em 2008 a fusão com a BM&F (Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros), que resultou em BM&FBovespa.

Posteriormente, em 2017, a B3 foi formada com a integração à Cetip (Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos Privados), fazendo referência às iniciais de Brasil, bolsa e balcão.

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Qual é o impacto da bolsa de valores?

De um modo geral, a bolsa pode ser colocada como uma representação da economia do país. Para entender essa relação, é preciso considerar que normalmente a bolsa de valores reflete a expectativa que o mercado tem no que diz respeito à economia.

Por exemplo, se os investidores observam uma possível piora, provavelmente as ações tomadas serão mais conservadoras, além da maior probabilidade de queda do preço dos papéis devido à maior oferta e consequentemente, queda dos índices.

Naturalmente, o mesmo impacto ocorre quando o cenário é observado de modo contrário, com a expectativa positiva, riscos maiores são adotados, com investimentos mais lucrativos procurados.

Neste ponto, você já sabe que tem relação com a economia, valorização e desvalorização. Juntamente a esses fatores, é preciso considerar a área da corporação, a condição financeira e a situação econômica não apenas do país, como do mundo.

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Por isso, as negociações são diárias e a bolsa de valores influência todas as pessoas. Uma vez que setores internos e externos estão envolvidos, como saúde, indústria, comércio e aviação. Basta imaginar os impactos nos valores de serviços e produtos, investimentos das empresas, situação empregatícia, entre outros aspectos de relevância notável.