Seja uma vontade inicial ou não, em algum ponto, é muito comum que os investidores busquem diversificar as aplicações com alternativas que não são nacionais. No entanto, como investir no exterior? Ao longo do texto você descobrirá os principais caminhos para seguir.
Ir além da economia brasileira e explorar as diferentes opções, naturalmente, exige cautela. Por isso, aproveite também para identificar nos tópicos a seguir o que exige atenção neste cenário.
Por que investir no exterior?
Sem dúvidas, não basta ter em mente como investir no exterior, é preciso identificar primeiramente a razão para ter essa ação. Afinal, é um grande passo quando se trata das aplicações de qualquer investidor.
Se deve considerar principalmente que, a desconcentração das aplicações permite a exploração de mercados distintos. Isso também tem relação com o fato de que a vulnerabilidade dos investimentos ao cenário político nacional tem redução. Isso porque, por mais que possam ser acometidos, por causa da diversificação, os danos serão menores.
Dessa maneira, há uma preservação mais significativa do capital dos investidores. É claro que, os investimentos no geral contam com seus riscos, porém, é um modo de lidar com esse ponto de forma mais equilibrada. Para isso, certamente, é preciso ter uma estratégia consistente.
Deve-se considerar também a diversidade de alternativas para direcionar o dinheiro. Em especial, quando se fala do mercado americano, é um que ganha grande destaque, assim como as bolsas de valores NASDAQ e NYSE.
No entanto, o que é preciso para investir no exterior? Onde e quanto aplicar? Maiores dados sobre como investir no exterior serão citados a seguir. Neste ponto, vale notar que varia muito a parcela da carteira direcionada para essa finalidade, uma vez que há diferentes perfis de investidores.
Também é preciso ter cautela com o fato de que as oscilações podem ser significativas e com a ausência de conhecimento. Especialmente quem conta com um perfil mais conservador, pode não ser algo vantajoso, mas há também a opção de investir aos poucos e/ou contar com uma assessoria especializada.
Descubra como investir no exterior
Em primeiro lugar, vale abordar que soluções cada vez mais práticas estão disponíveis no mercado, o que envolve produtos mais acessíveis. Sendo assim, um ponto chave é que você abra uma conta em uma corretora de valores para que a aplicação seja realizada.
Logo, ter uma conta em outro país não é um requisito. No entanto, assim como outros investimentos, é preciso escolher a alternativa mais compatível com suas metas, perfil de investidor e contar com uma corretora de confiança para que o dinheiro seja alocado em organizações de outros países.
Em meio aos principais produtos para aplicação, se pode citar:
Exchange Traded Funds – ETFs
Um dos principais pontos para se ter em mente quando se trata de ETFs, é que representam determinado índice do mercado. Por esse motivo, são comumente citados como fundos de índice.
Dessa forma, existem os índices internacionais. Um grande exemplo é o S&P 500. Nessa situação, para as aplicações, basta que os investidores acessem e escolham no home broker, um sistema próprio para as negociações dos ativos por meio digital.
Ainda mais, de acordo com uma pesquisa do buscador de investimentos Yubb, entre os principais do país, estão as plataformas da Clear Corretora, BTG e da XP Investimentos. Não se esqueça sempre de averiguar quais são as taxas e demais condições de cada local para abrir a sua conta.
Brazilian Depositary Receipts – BDRs
Os títulos que se enquadram como BDRs, pode gerar certa confusão em relação às opções anteriores pela semelhança, principalmente por também ser uma das de maior destaque. Outra semelhança, é que para o investimento, basta selecionar os ativos que almeja no home broker. No entanto, nesse caso, o investidor adquire títulos que representam os papéis das ações.
Em outras palavras, são certificados com emissão de organizações no exterior. No caso das negociações, ocorrem no Brasil. Em meio às alternativas que são muito comuns, estão Google, Netflix e Amazon.
Fundos Internacionais
Os fundos contam com um gestor, que seleciona os ativos alvo para alocação do capital. Sendo assim, cabe ao investidor fazer a aplicação de forma consciente e monitorar o desempenho.
Tais fundos são constituídos por um portfólio de diferentes ativos, entre eles títulos públicos e ações. E, os investidores, neste caso, adquirem cotas. O ideal, nesse caso, é garantir que a corretora conte com parcerias com gestoras internacionais que viabilizem a alocação do dinheiro de uma forma vantajosa.
Desse modo, vale a pena reforçar que a pesquisa, assim como nos investimentos nacionais, também é crucial para quem quer saber como investir no exterior.
Além desses pontos, também vale citar que, embora o mercado americano tenha sido citado, o chinês também é uma das possibilidades para quem deseja investir. Aliás, em abril, um dos principais bancos do país, o Bradesco, lançou um fundo de investimento (China FI Ações IE) com exposição a este mercado.
De um modo geral, se pode perceber que além de identificar como investir no exterior, vale saber o porquê fazer isso. Contudo, observa-se a oportunidade de diluição dos riscos da carteira com retornos que podem ser maiores. Além disso, há uma praticidade cada vez maior para tais investimentos, que contempla diferentes perfis.