Ao longo do tempo, o dinheiro já assumiu uma série de formas, desde o uso de insumos até as chamadas criptomoedas. Alguns acontecimentos na história fazem com que raridades existam. Você tem ideia de quais são as cédulas de real raras e valiosas?
Embora para alguns seja apenas uma curiosidade histórica, por outro lado há muitos que compartilham uma paixão por raridades. Inclusive, há os colecionadores apenas de moedas e/ou demais itens monetários. No conteúdo a seguir você saberá a respeito das cédulas mais raras e um pouco mais sobre a história do dinheiro.
Quais são as cédulas de real raras e valiosas?
Há todo um estudo nos âmbitos artístico, econômico e histórico das medalhas e moedas, que recebe o nome de numismática. Ainda abrange outros itens, como as cédulas. Sendo assim, é algo amplo. É interessante saber que certas moedas e cédulas podem, de fato, apresentarem um maior valor do que o impresso.
Há muitas questões que podem ou não ter impacto no valor que um item tem, tais como:
- Número de série;
- Edições comemorativas (normalmente possuem uma quantidade reduzida de impressões;
- Quantidade de impressões no geral;
- Erros de grafia;
- Estado de conservação.
Cédula de R$1
O real foi implementado em julho de 1994 e todo o dinheiro que estava em circulação foi substituído. No entanto, algumas cédulas que já foram lançadas não circulam mais e esse é o caso da de R$1, sendo uma das cédulas de real raras e valiosas, em especial, ao considerar seu valor no período. O valor pode chegar a R$275.
Cédula de R$10 de plástico
Em 2000, uma cédula diferente de dez reais foi lançada, tendo como motivo 500 anos de ‘Descobrimento do Brasil’. A questão é que, não se tratou somente de uma edição comemorativa, mas de uma opção com um material inovador no dinheiro brasileiro, o polímero, que viabilizou características de segurança mais avançadas.
Há versões apenas com o nome de Pedro Álvares Cabral e outras com seu rosto estampado, no segundo caso, valem mais. Podem chegar até R$110.
Certamente, além das cédulas de real raras e valiosas, existem as moedas. Um grande exemplo é a de moeda de R$1 de 1998 que pode chegar até R$400, mas não é qualquer moeda deste ano. Trata-se da edição comemorativa da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Há também moedas das Olimpíadas no Brasil 2016, suas ilustrações contam com momentos diversos da competição. Uma das de maior valor apresenta a entrega da bandeira olímpica no ano de 2012, chegando até R$180.
Onde as cédulas de real raras e valiosas se enquadram na história do dinheiro?
Conforme informações acima, o dinheiro que se conhece hoje em dia, já assumiu muitas formas. A essência para atender um sistema de troca permanece. Sal, certas conchas, couro, entre outros itens já atenderam esse papel. E, quando se fala de cédulas, os babilônios usavam tabletes de argila com gravações da quantidade dos sacos de grãos armazenados e equivaliam as “cédulas”.
Sendo assim, quanto mais cédulas, mais dinheiro. No entanto, ao longo do tempo, com as mudanças e ideias que não vingavam, naturalmente, outras surgiam. Até que, em um ponto, um meio contou com uso em grande escala, foi o metal. De início, o cobre tornou-se amplamente explorado e com o passar do tempo, misturas e outros processos apareceram, como o bronze.
Mesmo que com os anos metais de menor raridade ou suas ligas tenham assumido maior parte na produção, se deve considerar que, aspectos culturais, estéticos e históricos ainda são valorizados no processo.
As primeiras cédulas e bancos
O surgimento das primeiras cédulas de “papel moeda” propriamente dito, foi semelhante ao armazenamento citado antes. No entanto, ocorreu em meio a necessidade de guardar as moedas em segurança, já de metal e dar recibos por escrito das quantias. Então, essa precisão de segurança também originou os bancos, sendo que os primeiros, oficialmente falando, surgiram em 1656 na Suécia e na Inglaterra no ano de 1694.
Para se ter ideia, na década de 40 até 1967, havia 56 tipos de cédulas no país. A partir desse período, ocorreram mudanças de Réis, para Cruzeiro, Cruzeiro Novo, Cruzado, cédulas de Cruzado Novo e Cruzeiro Real. Todavia, nessas mudanças, cédulas eram carimbadas e as legendas adaptadas, além da emissão de cédulas novas.
Já em 1994, o Banco Central do Brasil estipulou que todo o dinheiro em circulação fosse substituído com a mudança para o Real, que está em circulação até hoje. No decorrer do tempo, as cédulas de real raras e valiosas citadas apareceram, em especial, nas datas comemorativas.
Por fim, você já conhecia alguma delas ou seus valores? Não deixe de compartilhar o conteúdo para que mais pessoas tenham consciência de que tanto as cédulas quanto as moedas podem valer muito mais do que imaginam.