Ano após ano as despesas fixas têm aumentado de forma espantosa. Ao lado do aumento expressivo do gás e da água, a conta de energia elétrica também não ficará de fora dessa.
Após o aumento no ano de 2020 da tarifa de transmissão de energia em mais de 26%, novos aumentos tarifários estão previstos. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica, a conta de luz aumentará no ano de 2022 em aproximadamente 21,04%.
É partindo de um cenário nacional de crise hídrica, que o impacto tarifário se justifica. Com o aumento na conta de luz, espera-se arcar com os altos custos das termelétricas que precisam ser contratadas, em momentos de escassez de chuva.
Embora a estratégia aparente ser eficaz para contornar os períodos de falta de chuva, quem sofre grande impacto é o bolso dos brasileiros. Afinal, grande parcela do orçamento financeiro familiar fica comprometida devido o aumento.
A nova porcentagem de cobrança adicional estimada na conta de luz a desloca para a bandeira vermelha. Por isso, fique ligado nos motivos da incidência da cobrança tarifária e nas dicas de organização financeira para este momento de crise.
Entenda o principal motivo do aumento
A incidência de taxas adicionais na conta de luz se deve à pior crise hídrica registrada nos últimos 91 anos em solo brasileiro. A seca, quase incontornável, os baixos níveis nos reservatórios e o aumento na demanda energética propulsionam tomadas de novas medidas governamentais.
É nesse cenário, que o Brasil, ao enfrentar grandes mudanças nos padrões climáticos, encontra-se em um momento de seca excepcional, como bem definiu Christiano Vieira, secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas.
Segue-se ainda que a estação úmida de 2020 atrasou, além de terminar com um mês de antecedência – em março ao invés de abril. Por isso, não exageramos ao dizer que estamos à beira de um colapso de energia.
Na tentativa de evitar um racionamento de água, medidas preventivas são de extrema importância, incluindo aqui o acionamento de termelétricas. Desta forma, os reservatórios de água podem ser preservados.
Além disso, a importação de energia elétrica de países como a Argentina e o Uruguai, tem sido vista como uma forma de contornar a alarmante situação. Evita-se assim a possibilidade de apagões emergenciais.
Por fim, e não menos importante, pensar em políticas de redistribuição de energia elétrica no país é crucial em momentos de crise. Espera-se assim que os polos sobrecarregados concedam a fonte para aqueles em escassez.
Afinal, o que muda com o aumento da energia elétrica?
Grande parte da fonte de energia elétrica do país provém das usinas hidroelétricas. Mas, em tempos de crise hídrica, a solução é contar com a energia produzida pelas termelétricas.
A mudança da fonte energética impulsiona a mudança da bandeira tarifária e, consequentemente, da cobrança adicional incidente. Afinal, é preciso dar conta de custear as caríssimas e poluentes térmicas.
Assim, o novo aumento prospectado faz com que a conta de luz passe para a bandeira vermelha. Aqui, não há como escapar das pesadas taxas. E por falar nelas, estima-se que o reajuste para o consumidor residencial seja de mais de 7% – três vezes mais do que o aumento de 2021.
Aprenda a se organizar financeiramente em tempos de aumento na conta de luz
Agora você já está por dentro do motivo do aumento da conta de luz e compreendeu melhor o que tende a mudar com o reajuste. Que tal conhecer mais de perto dicas valiosas para se organizar financeiramente e economizar na conta de luz alta? Se liga aí:
Negocie a sua conta de luz
A flexibilidade das companhias elétricas em relação à cobrança da conta de luz em momento pandêmico é inegável. Afinal, é preferível reter o cliente, mesmo que o pagamento seja pequeno, do que perdê-lo.
Nesse sentido, cabe aqui uma conversa sincera com a companhia de sua região para negociar o valor total da despesa fixa. Mas lembre-se, a negociação só é possível mediante a comprovação de impossibilidade de pagamento do preço cobrado.
Redistribua seu orçamento
Uma vez que você já está ligado nos reajustes que podem acontecer nos próximos meses, pode se precaver antes de passar apuros. Planejar melhor o seu orçamento pode ser uma forma de passar por este momento de crise sem grandes sofrimentos.
Experimente separar as despesas essenciais das supérfluas, assim fica mais fácil observar quais gastos podem ser cortados.
Em momentos de crise, a redução de gastos é inevitável e somente um bom planejamento financeiro é capaz de fundamentar economias domésticas. Quem sabe você não descobre que aquilo que tratava por essencial não é tão emergencial assim.
Economize como e no que puder
Seja em momentos de reajustes ou não, a economia de luz é sempre bem-vinda.
Além do famoso “mantenha as luzes apagadas quando não estiver no recinto”, experimente ainda:
- Aproveitar a luz natural;
- Pintar as paredes dos cômodos com cores claras;
- Ajustar o chuveiro na opção verão;
- Substituir lâmpadas halógenas por lâmpadas LED;
Com essas dicas, você poderá ,por meio de formas contundentes, manter seu padrão de vida, mesmo diante de um reajuste de energia iminente.
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