No decorrer de 2020, o aumento no preço de produtos básicos no dia a dia foi notável e é normal que exista a apreensão e incertezas sobre os alimentos mais caros em 2021. Segundo dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o crescimento do valor nos supermercados foi de 16% ao considerar de janeiro a novembro.
O grande destaque ficou por conta do arroz, que apresentou crescimento de 70%. Um grande exemplo foi o alcance do preço de R$ 40 o pacote de 5 kg, sendo que o preço normalmente no período era de cerca de R$ 15.
A seguir, entenda porque os preços aumentaram, qual é o cenário atual e as estimativas para esse ano, não apenas no que diz respeito aos alimentos mais caros em 2021, como outros itens que possuem grande impacto no dia a dia.
Por que os preços aumentaram?
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De um modo geral, o crescimento dos valores está ligado principalmente com a alta demanda de exportações e a desvalorização do câmbio. Em alguns casos, como da manteiga, leite UHT e tomate, questões climáticas também estão ligadas com a alta do custo.
Além da alta demanda das exportações, também se deve considerar a elevação da demanda interna. Soma-se a esse cenário as interrupções em determinados setores, mesmo que parcialmente na produção devido a pandemia.
A elevação nas exportações está associada principalmente com a valorização do dólar em relação ao real. Já o aumento da demanda interna tem ligação com o maior poder de compra devido a distribuição do auxílio emergencial.
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Os alimentos estarão mais caros em 2021?
Após lidar com um ano atípico e, conforme observado com as informações anteriores, repleto de aumentos, os alimentos seguem mais caros em 2021, porém, com algumas características distintas em relação ao ano anterior.
Em um cenário geral, de acordo com dados do O Globo, o setor de alimentos e bebidas apresentou 1,02% de aumento no primeiro mês do ano. Por um lado, é negativo por ser o peso mais notável na inflação do mês, mas por outro, é uma variação inferior ao comparar com o final de 2020.
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No entanto, naturalmente há alguns pontos mais específicos nesse contexto, com o aumento mais acelerado. Esse é o caso da batata, que embora tenha variado 7,29% em dezembro, apresentou 10,84% em janeiro. O mesmo ocorreu com o tomate e a cebola, que apresentaram uma alta mais notável após uma queda no final do ano.
Naturalmente, há ainda aqueles itens com indicação de recuo nos valores, como o óleo de soja e o leite longa vida. Todavia, estima-se que um maior equilíbrio entre as variações, principalmente com recuos mais notáveis, possam integrar o mercado.
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No entanto, é algo esperado apenas no segundo trimestre do ano, em especial, com a recuperação gradual de determinadas áreas do mercado.
Ainda mais, de acordo com informações da CNN, o economista André Braz aponta que é provável que os aumentos ocorram, porém, de uma forma mais amena em comparação com 2020. O profissional integra a coordenação da Fundação Getulio Vargas (FGV) no cálculo dos índices de inflação.
O que mais conta com aumento em 2021?
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Sem dúvidas, é crucial que os consumidores tenham atenção ao cenário financeiro de um modo geral. Isso porque além dos alimentos mais caros em 2021, outros itens apresentam elevação ou permanência nos preços altos.
Esse é o caso da gasolina e do diesel, que desde o início de 2021 apresentam números notáveis. Por exemplo, a gasolina tem 5,8% de aumento desde a primeira semana do ano. Em nota lançada na terceira semana de fevereiro, a Petrobras indica que o alinhamento dos valores de combustíveis é crucial para que o mercado no Brasil seja atendido sem riscos de desabastecimento.
O gás também foi impactado nesse cenário de reajustes da petroleira e já passou por dois aumentos em 2021. Recentemente, o gás de 13 quilos teve o valor modificado de R$ 35,98 para R$ 37,79 nas refinarias.
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Há ainda outros setores que apresentam aumento, como de siderúrgicas e planos de saúde. Na primeira situação, os produtores de aço realizaram um anúncio no final de janeiro deste ano com a indicação do reajuste de 12% a 15%.
A alta dos valores aplica-se a distribuidores ligados a corporações como Gerdau, CSN e Usiminas, um dos motivos é a alta demanda.
Já no segundo caso, o aumento está ligado principalmente com os planos coletivos. São opções predominantes no mercado e não possuem os valores regulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar.
No entanto, de acordo com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) os planos individuais devem apresentar aumentos menos impactantes, em cerca de 8,14%.
Por fim, não se pode esquecer as estimativas a respeito de uma melhora gradual de todo o cenário econômico. Afinal, esse meio sofre influência de muitos critérios, com destaque para o avanço das vacinas e a volta do auxílio emergencial.