A pandemia da Covid-19 contou com um grande impacto em diferentes setores da sociedade. Desde a atividade econômica até mudança nas regras do INSS, a relação entre aposentadoria e o coronavírus contou com altos e baixos que merecem atenção para ter uma maior clareza do que esperar.
Afinal, a aposentadoria é um tema capaz de gerar grande preocupação nas pessoas. Naturalmente, a garantia de um cenário confortável e estável é muito desejada. Por esse motivo, vale a pena entender as movimentações que já ocorreram e as mais recentes.
Como foi a relação entre aposentadoria e o coronavírus?
Quando se fala da influência da Covid-19 na aposentadoria, diferentes questões merecem destaque desde o começo, tais como:
Queda na arrecadação: Um dos principais pontos é que a arrecadação bruta apresentou uma queda notável já em 2020. Afinal, nos primeiros meses, demissões já marcavam o mercado, assim como o declínio do cenário econômico.
Uma das consequências claras desse contexto, é a existência do reflexo da pandemia para alguns grupos. Por exemplo, para esses colaboradores que passaram por demissão, até mesmo os autônomos que passaram a não recolher mais.
Fechamento de agências: Soma-se a esse cenário o fechamento de agências, uma vez que o isolamento social é uma das principais medidas de proteção contra o Covid-19. A reabertura, assim como a de outros locais, ocorre de forma gradual de acordo com os planos de governo avançam. Ao longo desse processo, os agendamentos condizem com um pilar significativo em prol da segurança e da comodidade.
Mudanças em algumas exigências: Além disso, condições obrigatórias para os pensionistas e aposentados também contaram com mudanças, sendo parte delas temporárias em prol das medidas de enfrentamento da Covid-19.
Um grande exemplo é que em março de 2020, a prova de vida foi suspensa. Sendo esse um processo crucial para a continuidade dos benefícios, assim como para evitar golpes.
No entanto, a partir de junho de 2021, as provas contam com retorno e têm como base o que aconteceria em caso de não suspensão. Por exemplo, as pessoas que fariam a prova de vida em março e abril de 2020, devem fazer em junho de 2021 e assim por diante.
Quais foram as mudanças no INSS?
Hoje em dia, para que ocorra o pedido da aposentadoria no INSS, é obrigatório de um período de 15 anos de contribuições. Além disso, a idade mínima também exige atenção, sendo 65 anos para homens e 61 anos para as mulheres.
Há ainda, naturalmente, regras de transição que têm destaque, em especial, para quem já realizava contribuições antes da reforma. Em relação a comprovação de idade, no ano de 2022, deve ser de 61,5 anos e de 2023 em diante, será de 62 anos.
Além desses aspectos, quando se fala da aposentadoria e coronavírus, você viu mudanças com ligação à prova de vida no tópico acima. Nesse ponto, vale acrescentar a informação de que o processo também pode ser por meio digital com o site ou aplicativo Meu INSS. A opção visa aqueles que são beneficiários acima de 80 anos ou aqueles que contam com problemas de mobilidade. Vale lembrar que, tais problemas devem ser atestados por um médico.
Essa é uma opção que surgiu em agosto de 2020, mas está em ampliação desde setembro de 2020, em que cerca de 10 mil aposentados atenderam o processo. No entanto, hoje em dia o número cresce de forma notável. A ideia é que cada vez mais segurados possam usufruir dessa opção e, como consequência, alcançarem mais comodidade e segurança.
Para a realização do processo desse modo, é preciso que o aposentado ou pensionista tenha cadastro no Denatran, o Departamento Nacional de Trânsito ou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Todas as comprovações necessárias são feitas com o envio de documentos exigidos pelo sistema.
A relação da queda na expectativa de vida com o aumento da aposentadoria
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, carrega um papel importante no país diante a reunião e promoção de várias informações. Um dos fatores de avaliação, é a expectativa de vida e se, em anos anteriores ocorreu o aumento de acordo com a organização, em 2021, o recuo pode ser razoável por causa do grande número de idosos que faleceram ao longo da pandemia.
Também é interessante citar que esse fator causa impacto nos valores da aposentadoria, que possuem a tendência de aumentar nesse cenário. Com a redução da idade média para receber o benefício, o abatimento terá menos impacto e como consequência, o valor será superior. Todavia, esse e muitos outros fatores dependem do enfrentamento da Covid-19.
Por fim, se pode observar que diferentes aspectos sofreram impacto e as projeções no geral a respeito da aposentadoria e coronavírus. É um cenário que reforça a importância de acompanhar as mudanças que abrangem a economia, política e saúde, uma vez que a recuperação gradual diante a pandemia pode favorecer a criação e aprimoramento de diferentes soluções.