Por mais que o termo recessão tenha diferentes explicações, de um modo geral, há um forte uso do termo para definir um dos estágios de declínio da economia. Neste contexto, é de grande importância identificar não apenas suas características, como os principais indicadores, impactos para a população, investidores e se é possível se preparar para uma recessão.
Em primeiro lugar, é importante abordar que esse conceito tem aplicação quando um país apresenta consecutivamente retração por dois trimestres. Há informações que apontam que se trata do momento em que o Produto Interno Bruto (PIB) não apresenta mais crescimento e entra em declínio.
Naturalmente, há uma lista ampla de termos nesse meio. De início, os dois primeiros trimestres já citados recebem a nomenclatura de recessão técnica. Todavia, de acordo com o passar do tempo e piora da contração, o cenário econômico mostra influências mais marcantes do declínio.
Com isso, se tem as principais características de uma recessão, como a alta no desemprego, queda de produtividade, poder de compra e confiança no mercado. Com a pandemia, esses aspectos foram vistos com maior clareza.
Por exemplo, em relação à recessão por causa da pandemia da Covid-19, o Reino Unido apresentou 2,2% de retração do PIB no primeiro trimestre de 2020 e 20,4% de queda no segundo. Um outro exemplo é a Itália, que apresentou queda de 12,4% no segundo e 5,4% no primeiro trimestre de 2020. Quer saber mais sobre uma recessão e se é possível se preparar? Confira os tópicos a seguir.
Tem como se preparar para uma recessão?
De um modo geral, por mais que as recessões possam se desencadear por fatores diferentes, conforme você viu, têm em comum o declínio da economia. Sendo assim, é crucial ter o entendimento de que, não apenas é possível se preparar para uma recessão, mas quais são os principais indicadores.
Em muitos momentos, uma recessão ocorre após um momento de aquecimento notável na economia, que recebe o nome de “boom”. Todavia, vale dar ênfase à questão de que diversos fatores podem desencadeá-la. Então, além disso, é crucial observar indícios como todo o mercado, a confiança de investidores e empresários, projeções de especialistas e como vai o poder de compra dos consumidores.
Já quando se trata do preparo, entre as ações que podem ser tomadas, estão:
- Organização financeira: em qualquer momento esse ponto é crucial, principalmente para favorecer a otimização de gastos, em especial, prevenir grandes a obtenção ou acúmulo de dívidas;
- Construção ou fortalecimento da reserva de emergência: trata-se da economia de 3, 6 ou mais meses de seu custo de vida para usar , conforme o próprio nome indica, em emergências;
- Buscar fontes extras de rendas: sem dúvidas, nesse cenário faz grande diferença procurar por renda extra e caso seja necessário e possível, buscar novos conhecimentos para viabilizar tais ganhos.
Certamente, as ações a serem tomadas dependem de cada pessoa e suas particularidades. Por esse motivo, há ainda pontos distintos que exigem atenção por parte dos investidores. Em um dos tópicos a seguir, será possível descobrir também esses aspectos.
Quanto tempo dura uma recessão?
Claramente, ainda não era previsto a magnitude que a situação tomaria em diversos locais. Logo no primeiro trimestre, uma pesquisa da IHS Markit, indicou em nota a probabilidade de retorno. A previsão foi de levar em média cerca de dois ou três anos para que grande parte das economias possam retornar aos níveis de produção antes deste período.
Aliás, de acordo com os avanços na luta contra a pandemia, com destaque para a vacinação, há locais que já mostram uma recuperação econômica, mesmo que lenta. Isso porque os gastos, pouco a pouco, estão crescendo. Inclusive, análises indicam o alcance de 21% do ponto de investimento global antes da recessão até o final do ano que vem.
Além disso, as recessões no Brasil, desde os anos 80, contaram com 2 a 11 trimestres. Esses dados são do Comitê de Datação de Ciclos Econômicos, o CODACE, em Comunicado emitido em junho de 2020.
Como os investidores podem se preparar para uma recessão?
Anteriormente, você obteve informações que indicam o impacto que as recessões podem ter para as pessoas de um modo geral. Quando se fala de investimentos, naturalmente, os efeitos também merecem atenção, em especial, para evitar a potencialização dos prejuízos.
É natural que os investidores tenham preocupação e busquem como se preparar para uma recessão, em especial, em situações repletas de incertezas. Em alguns casos, parte da preocupação se dá pela saída de empresas do país, como ocorreu no Brasil por parte da Ford, Sony e Mercedes-Benz.
Certamente, é preciso ter consciência de que o mercado pode passar por muitas oscilações. Além disso, apesar de todas as características que um período atípico pode ter, financeiramente há alguns passos que podem ser tomados por quem tem interesse em como se preparar para uma recessão.
Em primeiro lugar, soma-se a necessidade de ter atenção ao mercado, a diversificação da carteira. Afinal, os setores normalmente são atingidos de formas distintas e isso se refletirá nos investimentos.
Todavia, além da diversificação, é crucial priorizar o equilíbrio para que os riscos, de um modo geral, sejam amenizados. Sempre que preciso, revise o seu planejamento financeiro e seus investimentos, é algo que pode garantir melhorias constantes na estratégia. Sendo assim, agora você conhece não apenas alguns pontos que podem ter um grande peso para se preparar para uma recessão, como também para passar por este momento.