Vítimas das chuvas contínuas na região serrana do RJ, os petropolitanos entraram em estado de calamidade.
Foram centenas de famílias desabrigadas devido à perda de suas casas mediante o temporal. E assim, diante da tragédia, a Caixa Econômica Federal se pronunciou a fim de prestar condolências e apoio às famílias da região.
Assim, espera-se que dentro dos próximos dias, um caminhão-agência chegue à Cidade Imperial e oferte os serviços básicos à população atingida.
Nesse sentido, os moradores de Petrópolis poderão contar com o Saque Calamidade do FGTS; condições extraordinárias e congelamento dos financiamentos habitacionais; facilidade para solicitação de indenizações e da Caixa Seguridade.
Além disso, ficará ao encargo de um grupo de especialistas reestruturar as moradias desabadas, bem como as obras públicas em estado crítico. Aliás, espera-se que a Prefeitura possa contar com profissionais qualificados para o gerenciamento de perdas e danos. Entenda mais a seguir!
Antes de tudo, entenda o que aconteceu
Na tarde de terça-feira (15) de fevereiro, uma chuva torrencial de 259 milímetros se alastrou em Petrópolis, destruindo a cidade. Foram cerca de 6h de chuva contínua, o equivalente ao mês de fevereiro inteiro. Mas a que se deve de fato o ocorrido?
A zona de convergência do atlântico sul é bastante comum nos verões na América do Sul. O fenômeno corresponde a uma combinação da circulação de ventos e a formação de uma área de concentração de nuvens de chuva. Tal área se estende sobre o Brasil, atingindo, sobretudo, o norte, o centro oeste e o sudeste.
O curioso é que a ZCAS ocorre em todos os verões, variando de intensidade, mas nunca incide em um mesmo lugar. Contudo, a região serrana do RJ e a região de Belo Horizonte são atingidas anualmente por algum episódio do fenômeno.
No entanto, vale salientar que antes mesmo da ZCAS, Petrópolis já sofria com as consequências de uma frente fria que veio ao encontro de muita umidade. Considerando que antes do momento fatídico muitas nuvens haviam precipitado na região serrana, que se encontra próxima ao mar.
As consequências do fenômeno são dias e mais dias consecutivos de muita chuva volumosa e pesada. E, no caso, enchentes, desmoronamentos, além de 136 mortos e centenas desaparecidos em Petrópolis.
Medidas de auxílio da Caixa Econômica: Saque Calamidade e muito mais
Considerando tamanha tragédia na região serrana do Rio de Janeiro, a Caixa liberou para os petropolitanos o Saque Calamidade do FGTS. Aliás, os novos moradores atingidos também poderão dar entrada no saque mediante a confirmação de endereço.
Além disso, a fim de promover atendimento personalizado ao público em situação calamitosa, a instituição anunciou o envio do tão esperado caminhão-agência. Uma unidade de atendimento móvel, que ficará disponível das 8h até as 16h.
A ideia é que a unidade oferte serviços que podem ser facilmente encontrados em uma agência bancárias – de atendimentos basilares até o saque do FGTS. Inclusive, espera-se que os moradores possam fazer o Saque Calamidade a partir do caixa eletrônico móvel.
Contratos de financiamento habitacional e habitação social
Além do Saque Calamidade, diante o alto índice de desmoronamentos na região de Petrópolis, a Caixa possibilitou o congelamento dos contratos correspondentes ao financiamento habitacional. A medida vale exclusivamente para as regiões afetadas via pedido formal.
Outro fator que pode corroborar como medida de auxílio aos moradores de Petrópolis é o suporte da instituição bancária para a solicitação do seguro habitacional. Além disso, a própria instituição informou que as devidas medidas para o crédito de indenizações já estão sendo tomadas.
São mais de 50 casas destruídas pela forte chuva diante do fenômeno ZCAS. Por esse motivo, uma equipe multidisciplinar está a caminha da região. Assim, espera-se que engenheiros e arquitetos prestem o devido auxílio para reestruturar as habitações sociais.
Ademais, a instituição bancária salientou que a Secretaria de Obras da Prefeitura de Petrópolis receberá o devido apoio para o orçamento de danos. Portanto, espera-se que os custos possam ser traçados para recuperar as obras soterradas e/ou atingidas devido às chuvas. Dentre elas: pontes, escolas e unidades básicas de saúde.
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