Blockbuster, Kodak, MySpace e Yahoo, o que essas gigantes empresas têm em comum? Todas elas quebraram, entrando em estado de falência.
Triste, porém um mal necessário, a quebra de uma empresa é mais comum do que se pensa e perpassa uma série de processos que nem sempre são tão visíveis aos olhos. Aliás, baixo capital, pouca infraestrutura e falta de planejamento tem levado muitas empresas brasileiras à falência.
No entanto, antes de decretarem falência ainda há uma carta na manga capaz de salvar um empreendimento do lamaçal. Ficou curioso? Então, descubra agora mesmo o que acontece quando uma empresa quebra.
3 motivos que levam uma empresa a falir?
Muitas são as causas que podem levar uma empresa a decretar estado de falência. Embora nenhum empreendedor queira ver o seu negócio à deriva, o risco da quebra pode ser mais iminente do que se pensa. Então, confira os principais motivos que levam uma empresa a falir a seguir:
1. Não se planejar
A falta de planejamento pode levar qualquer empresa à falência. Afinal, sem um estudo e análise aprofundados do mercado em que se quer atuar, o empreendimento está passível de ser somente mais um entre muitos.
O planejamento também diz respeito a mapear gastos e investimentos, uma vez que sem esse controle financeiro básico, o negócio estará velejando sem objetivos e propósitos. E aí já sabe, né? Em frente ao abismo, a queda é certa.
2. Escassez de recursos
O recurso que propulsiona as atividades de uma empresa é sem dúvidas o dinheiro. Nesse sentido, em caso de ausência dele, seja por maus investimentos, baixa distribuição de capital e falta de redução de custos, um negócio tende a descapitalização, estando a um fio de fechar as portas.
3. Dificuldade de acompanhar o Mercado
O sucesso de um negócio depende e muito do acompanhamento das oscilações e volatilidades do Mercado, ao qual o mesmo se insere. Assim, ano após ano, as inovações tecnológicas ditam tendências que precisam ser acompanhadas de perto.
Quando um empreendimento não é capaz de acompanhar o Mercado, é deixado para trás. E como no capitalismo selvagem, a seleção que dita: que vença o mais forte, aqui o mais forte é aquele empreendimento capaz de se adaptar às inovações de sua época.
Afinal, o que acontece quando uma empresa quebra?
Entendido os motivos que levam uma empresa a falir, é hora de entender de forma prática o que acontece quando uma empresa quebra.
Em meio à dificuldade de arcar com as dívidas de um negócio, cobradas recorrentemente pelos credores, o empreendedor tem duas opções: requisitar uma espécie de recuperação judicial na Justiça ou aceitar a perda e decretar falência.
A recuperação judicial seria uma espécie de cartada final do empresário para conseguir, aos trancos e barrancos, salvar a empresa em crise. Mas, as coisas não são tão simples como parecem.
Após entrar com o pedido, a empresa tem até 2 anos para se reerguer, seja a partir de um planejamento financeiro ou da venda do empreendimento.
Vale lembrar que a recuperação judicial requer mobilizações assertivas para fazer com que a empresa se restabeleça. Desta forma, se preciso for, a administração do negócio pode ser substituída para haver a reorganização orçamentária.
Caso a recuperação seja um sucesso, credores, funcionários e empreendedores podem dormir em paz. Do contrário, não há escapatória, a falência estará decretada.
A empresa faliu e agora?
Há momentos em que decretar estado de falência é a melhor opção em meio a tantas dívidas.
Desta forma, seja pelo pedido imediato ou pela falha da recuperação judicial, ao ser decretada a falência de uma empresa, o empresário é afastado e um novo administrador será responsável pelas finanças do negócio.
Daqui se segue a venda de todos os bens e passivos acumulados a partir de leilões. Assim, a empresa quebrada terá condições para a liquidação das dívidas, inclusive, para o pagamento dos funcionários que perderam seus respectivos empregos.
Em seguida, os bancos são pagos, depois o Estado e, por fim, os fornecedores, se e somente se ainda restar algum dinheiro.
Quanto ao dono da empresa, bem, ele não pode ser preso ao falir, tampouco pode ter seus bens particulares penhorados. Isso só é possível em casos de comprovação de fraude perante à Justiça.
Ao contrário do que se pensa no senso comum, os processos que uma empresa enfrenta ao quebrar são burocráticos, mas necessários. Mas, diz pra gente, curtiu o post?
Esperamos que tenha gostado de mais essa curiosidade sobre o universo dos investimentos. Até a próxima!