Certamente, uma série de fatores têm importância para o desenvolvimento dos países e um deles é o comércio internacional. Afinal, há muito tempo a relação de troca na sociedade viabiliza uso de recursos de uma forma mais eficaz, o que incentiva a acessibilidade, competitividade e a economia.
Nesse contexto, para que as operações entre os países ocorram de uma forma satisfatória, existem normas em acordos internacionais, por exemplo, a respeito de taxas. Ao longo dos tópicos a seguir, você poderá ver quais são os principais aspectos deste comércio, sua divisão e muito mais.
Qual é a importância do comércio internacional?
Uma vez que o comércio internacional condiz com as transações comerciais entre os países, pode-se dizer que seu impacto ocorre em vários pontos. Entre eles, está a acessibilidade citada, ou seja, o acesso às mercadorias que não estão disponíveis no local.
Soma-se a esse fator, a questão da diversificação, que influencia em dois pontos. Em primeiro lugar, é que estimula a acessibilidade. Enquanto em segundo, é que mesmo ao longo das crises econômicas internas, cria a chance de que ocorra o comércio dos produtos dos países.
Nesse contexto, a balança comercial se torna um forte indicador para análise de desempenho desta forma de comércio. De uma forma geral, trata-se da cobertura das exportações e importações.
Basicamente, a quantia das exportações, ou seja, da venda dos bens para outros países, menos as importações, que correspondem às entradas no país, constituem o saldo coberto. Ao longo da história, se nota que o número de exportações do Brasil é superior ao de importações. Nesse caso, se fala em superávit comercial, e quando as importações são superiores, trata-se de déficit comercial.
Em relação ao Brasil, alguns dos itens de maior visibilidade para a exportação são o minério de ferro, soja, açúcar bruto e petróleo bruto. Já a respeito da importação, são peças de automóveis, circuitos integrados e medicamentos.
Qual é a diferença entre o comércio exterior e internacional?
Nesse cenário, há muitos pontos que devem ser avaliados para evitar confusões. Por exemplo, a distinção entre o comércio internacional e o comércio exterior. De um modo geral, a principal diferença tem relação com as normas de regulamentação.
Para ter uma compreensão mais clara a respeito da distinção acima, basta notar que, o comércio exterior se refere a legislação interna do país. Por isso, tem uma grande importância na garantia dos interesses nacionais nas operações.
Por outro lado, o comércio internacional diz respeito aos acordos entre os países, blocos regionais, por exemplo, a União Europeia e de órgãos como a Organização Mundial do Comércio (OMC). Há também a Organização para a Cooperação do Desenvolvimento Econômico, a OCDE e a Câmara do Comércio Internacional, a CCI.
Para se ter uma ideia objetiva desse contexto, também vale citar exemplos dos blocos econômicos. A União Europeia, já citada, é um dos principais e mais antigos blocos. Além disso, visa o desenvolvimento da economia de um modo sustentável. São 28 países-membros e o mais interessante é que, os integrantes não deixam de lado a sua autonomia.
No entanto, ao fazer parte desse bloco, na prática, opta-se por discutir e praticar temas de suma importância na sociedade. Isso desde a economia, segurança até o meio ambiente e a saúde. Entre os feitos da UE, estão a definição de uma moeda única, o euro, que tem uso por 19 países e o número de ações de ajuda humanitária.
Os reflexos da pandemia entre os países
Diante o cenário da pandemia do Covid-19, em que os países ainda se recuperam, o comércio internacional sofreu diferentes impactos. Isso porque tiveram várias mudanças nas políticas protetivas das transações em prol da contenção do vírus. Desse modo, houve um desaquecimento notável nas economias mundiais.
Com destaque para 2020, antes mesmo das vacinas, as projeções a respeito dos impactos já preocupavam. Um grande exemplo foi a análise feita no ano anterior pela OMC, que mostrou a queda de cerca de 13% e 32%. Nela, os destaques ficaram por conta da América Latina e a Europa, com previsão de queda superior a 30%.
Entre os exemplos de impactos, pode-se citar a desaceleração da China nos primeiros meses de 2020. Por ser um dos principais parceiros comerciais de vários países, inclusive do Brasil, isso afetou também as exportações. Entre elas, as de metais, de produtos agrícolas, entre outras. Por outro lado, há mais um exemplo, em que uma queda maior ainda foi notada em relação aos EUA no primeiro semestre de 2020.
Ao longo dos meses, a relação de oferta e demanda no Brasil contou com uma grande falta de equilíbrio. Isso por causa de fatores como a alta do dólar, concessão do auxílio emergencial e um cenário distinto na forma de produção e consumo. Desse modo, ocorreu uma alta notável no valor dos alimentos, uma vez que para os produtores se tornou mais vantajosa a exportação do que a venda para o mercado interno.
De qualquer forma, se pode perceber que o modo que as entradas e saídas ocorrem em cada país, não apenas em cenários atípicos, possui grande impacto para os produtores, consumidores, ou melhor, para a economia como um todo. Por isso, o comércio internacional carrega grande importância, assim como o entendimento das parcerias e influências comerciais.