O minimalismo é um conceito amplamente discutido no âmbito estético e como estilo de vida. Basicamente, abrange a perspectiva de vida de cada indivíduo, com grande impacto na relação com os bens materiais. Sendo assim, vai além de ter poucos itens como alguns podem pensar.
Em meio a um cenário em que os excessos são cada vez mais perceptíveis, há pessoas que buscam um caminho contrário. Não é à toa que é comum que seu conceito enquanto estilo de vida seja associado com o valor das coisas, ou melhor, com a essência.
Ao longo do texto, serão explorados diferentes lados sobre esse estilo de vida que tem impacto em diferentes áreas, seja na hora de contratar um cartão de crédito, vestimentas ou na alimentação. Confira os tópicos a seguir.
O que é minimalismo?
Conforme citado no início do texto, o minimalismo está ligado tanto com o meio estético quanto com um estilo de vida. É muito comum encontrar elementos minimalistas em obras de artes e até mesmo no mundo da moda.
No entanto, o conceito serve como inspiração para muitas pessoas como modo de vida. Por isso, há muitos anos o minimalismo está em debates, servindo como tema de palestras, vídeos, livros e até documentários.
Há diferentes definições que podem ser encontradas. Para alguns, é uma forma de viver com menos. Para outros, o minimalismo consiste em uma vida direcionada para o que realmente importa.
Também há diferentes frases nesse contexto que definem uma vida minimalista, como “é melhor ser do que ter”. É algo que tem relação justamente com a questão da essência, utilidade e significado dos itens.
Como ter uma vida minimalista?
Há pessoas que não conseguem entender porque alguém iria querer viver a vida sem todos os bens materiais que eles pensam que são cruciais para a felicidade. Inclusive, que não entendem como o minimalismo é possível no mundo de hoje.
No entanto, nesse contexto, a perspectiva do indivíduo minimalista já é outra. Você pode se perguntar: como ter uma vida minimalista? E a partir dos dados acima, você tem a percepção de que é algo mais distante dos excessos.
Por isso, um grande passo é a reflexão sobre as necessidades. É algo que abrange a observação do que se tem. Nesse ponto, se pode aproveitar a chance para eliminar itens desnecessários e praticar novos hábitos, o que abrange a alimentação, vestimenta, gastos, uso de produtos, entre outras ações e áreas.
Desse modo, por mais que se observe mudanças externas, para conviver com elas e para que sejam, de fato, duradouras, com o tempo tudo se torna mais intencional e pessoal. Além disso, vale dar ênfase ao fato de que se pode adotar o minimalismo em diferentes níveis.
Soma-se a esse cenário que, algumas ações acabam sendo a prática do desapego, assim como uma maior organização e um investimento ainda maior em qualidade, no lugar da quantidade.
Quais são as vantagens e desafios do minimalismo?
Independente da interpretação do que é minimalismo, há várias vantagens e desafios que vêm junto com este estilo de vida. Em primeiro lugar, quando se trata das vantagens, vale considerar uma maior organização, simplicidade e mais tempo.
Uma das consequências em potencial, é a redução de estresse, em especial, pela maior conexão com as coisas ao redor com significado para a vida de cada indivíduo. Há uma maior conscientização como um todo. Sem dúvidas, isso pode proporcionar uma organização mais positiva também no âmbito financeiro.
Além desses pontos, é possível que exista uma capacidade maior de foco. Assim como a de questionamento sobre a sociedade, em especial, sua forma de consumo.
E quais são os desafios?
Por outro lado, vale a pena citar alguns desafios que se podem encontrar por quem deseja aderir a esse estilo de vida e até mesmo já o segue.
Entre eles, se pode citar as dificuldades para identificar o que é necessário manter, adquirir e usar em cada área da vida. Por exemplo, no caso das roupas, pode ser difícil identificar uma justificativa para doar alguns itens ou até mesmo quando se trata de cortes de assinaturas com o cartão de crédito, até mesmo quando não possuem muito uso, algumas pessoas podem ter dificuldade em encerrar suas contas.
Além disso, a dificuldade na adaptação pode existir. Todavia, se deve considerar que, simplificar e/ou intensificar, não significa necessariamente abrir mão da comodidade. Ainda é possível ter conforto e praticidade, porém, com o minimalismo a relação com os bens será diferente, principalmente na hora de consumir.
Por fim, se deve levar em consideração que, o consumismo como forma de vida, e, principalmente, a ostentação, faz parte da zona de conforto de muitos. No momento em que o minimalismo se torna uma escolha, é preciso consciência de que exige tempo para se adaptar e é algo que pode mudar a vida completamente.