O minimalismo remonta a uma origem estética do século XX, em que diversos movimentos, tanto artísticos quanto culturais, buscam utilizar o mínimo possível de elementos para compor e expressar algo. No entanto, o conceito começou a ser expandido para outras áreas, sendo adotado inclusive como um estilo de vida. Viver do pouco, mas com qualidade é uma das máximas daqueles que adotam o minimalismo no dia a dia.
Além disso, pessoas minimalistas dão prioridade a experiências em detrimento de acúmulo de bens materiais. Somos ensinados desde cedo que o sucesso vem com o acúmulo de coisas. Assim, é bem mais sucedido quem mais tem, certo? Mas, para os minimalistas, a vida é o acúmulo de experiências.
Agora, quando falamos em minimalismo financeiro, o conceito passa a significar: gastar o mínimo para investir no que é essencial. Isso não quer dizer viver em escassez, mas viver com o suficiente. Nesse sentido, os minimalistas financeiros evitam gastos compulsivos com coisas supérfluas para investir naquilo que pode gerar segurança, conforto e conhecimento.
Como ser minimalista pode te ajudar a prosperar financeiramente?
Como vimos anteriormente, no minimalismo financeiro, a ideia de economizar com gastos desnecessários é essencial. Isso não quer dizer que você deve se tornar um muquirana ou Tio Patinhas, mas que a sua relação com o dinheiro precisa ser mais saudável.
Hoje, é você quem controla o dinheiro ou ele que te controla? Olhando para o seu extrato do último mês, quantas coisas realmente necessárias você comprou? Com quantas coisas supérfluas você andou gastando o seu dinheiro? Agora, quantos investimentos você fez?
Entenda que enquanto você estiver gastando o seu dinheiro com coisas banais e secundárias, você dificilmente conseguirá prosperar financeiramente. Afinal, o dinheiro só estará saindo e não retornando a você.
Agora, se a base do minimalismo financeiro é evitar gastos, a ideia é entender como isso pode ser feito para que você possa economizar e investir com o que de fato importa a você.
Lembre-se que a ideia não é economizar e guardar o dinheiro debaixo do colchão, mas sim conseguir recursos para que você possa fazer aquela viagem que tanto quis; comprar um equipamento que pode potencializar o seu trabalho; comprar um imóvel; e até adquirir um carro.
Agora, confira a seguir 3 atitudes para prosperar e alcançar a liberdade financeira, praticando o minimalismo financeiro.
1. Troque padrão de vida por qualidade de vida
Se você não é capaz de viver com o pouco que tem, jamais será capaz de viver com muito. Atualmente, as pessoas confundem padrão de vida elevado com qualidade de vida elevada, e essas coisas não são sinônimo.
No geral, as coisas que aumentam a nossa qualidade de vida não podem ser compradas com dinheiro. E é justamente por isso que pesquisas apontam que os países ricos apresentam os maiores números de depressão.
Mas não estamos aqui para fazer uma apologia à pobreza. O dinheiro quando investido de maneira correta pode comprar segurança e conforto. Pode levar uma pessoa a conseguir realizar os seus sonhos, aumentando a sua qualidade de vida.
No entanto, isso requer, muitas vezes, viver um padrão abaixo do que se pode viver, gastar menos do que se tem e poupar o máximo que puder. Reflita, você não comprará o imóvel que sempre quis viver para aumentar a qualidade de vida de sua família, se hoje estiver gastando tudo que tem em roupas, tênis e fast food, não concorda?
Além disso, para aproveitar os momentos que dinheiro nenhum pode comprar é preciso ter liberdade financeira e essa começa eliminando de sua vida todos gastos desnecessários, dívidas e inadimplências. Assim, planejamento financeiro e gestão de gastos são bem-vindos.
2. Adquira produtos de qualidade
Lembra quando dissemos que o minimalista financeiro não é aquele que vive na escassez? Pois bem, não devemos confundir viver com pouco com viver na falta.
Você pode e deve fazer compras, mas busque comprar itens de qualidade maior, não necessariamente itens mais caros. Isso porque, quando adquirimos um produto com alta qualidade, evitamos trocá-lo com recorrência, reduzindo ainda mais os gastos de dinheiro.
Assim, dê preferência a produtos com maior tempo de vida. Por exemplo, ao invés de comprar 3 camisetas de baixa qualidade por estarem na promoção, que tal levar 1 com alto padrão, alta durabilidade e que não encolherá nas lavagens? Lembre-se que o barato pode sair caro, e a promoção pode significar, por vezes, uma má compra.
Além disso, os produtos com alta qualidade ainda podem ser revendidos por um bom preço quando você decidir se desfazer deles. Já os de baixa qualidade, são jogados fora em um piscar de olhos.
3. Cuide do que você tem hoje
Já parou para pensar que além do preço etiquetado, as coisas possuem um valor que você dá, portanto, um valor que varia com a sua percepção? Essa é a maior diferença entre preço e valor.
Olhe ao seu redor e reflita sobre a sua percepção do valor de cada coisa que está em seu campo visual e verá que algumas coisas valem mais e outras menos. O ponto fundamental é que o valor que as coisas possuem para você, condiciona o zelo e cuidado que você estará apto a dispor por elas.
Desse modo, pense que quando você cuida daquilo que tem hoje está fazendo a manutenção do tempo de vida das coisas. E, consequentemente, não precisará gastar comprando outro similar. Na prática, você terá mais dinheiro para adquirir coisas e experiências novas, sem ficar patinando no mesmo lugar.
Ora, ninguém que quer prosperar o fará tendo os mesmos gastos sempre. A ideia é evitar gastos e adquirir formas de investir no que realmente importa. E cuidar do que você tem hoje, poderá te ajudar a abrir caminhos para investir no amanhã.
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