No início do ano várias autoridades adotaram medidas com a intenção de conter a disseminação do coronavírus, assim, com a implementação do isolamento social várias empresas decidiram mudar suas diretrizes para a execução do trabalho remoto por seu funcionários, o Home Office, contudo, as empresas alegam que devem abandonar Home Office no pós-pandemia.
Assim, quase 94% das empresas brasileiras, segundo pesquisa da FIA; afirmaram que conseguiram atingir ou superaram as expectativas quanto a produtividade desenvolvida por seus funcionário com a modalidade home office.
Contudo, o percentual de 70% projeta o encerramento na prática ou mesmo a redução em no máximo de 25% dos funcionários que já ocupam a modalidade no pós-pandemia, no questionário respondido por mais de 139 empresas brasileiras de grande, médio e pequeno porte.
Dessa forma, a suspensão ou mesmo redução do teletrabalho informada pela pesquisa da FIA respondido pelo patrão, discorda diretamente com outra pesquisa efetuada com os trabalhadores, também, realizada pela FIA, que apontou o percentual de 70% dos profissionais que se mantiveram nesse período em regime de teletrabalho disseram optar pela permanecia da regime de forma integral ou parcial.
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Quais os impedimentos para o recuso do empregador para manter o regime de Home Office no pós-pandemia?
Segundo os dados da pesquisa os empregadores relatam vários motivos para a redução ou mesmo extinção, por algumas empresas, do regime trabalhista na categoria teletrabalho.
Assim, iremos pontuar quais as principais indicações dos empregadores para suspender o regime, veja abaixo:
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• O aumento no risco de processos trabalhistas
A maioria dos empregadores relatarão a preocupação com o novo formato em Home Office, a relutância pode explicar o porquê as empresas não assumirem os custos inesperados e os riscos trabalhistas gerados na implementação do regime de forma brusca e imposta pela Covid-19.
Dessa forma, outra pesquisa, também, projetada pela FIA ainda no final do ano de 2019 demonstrava que o mercado empresarial brasileiro tinha como estratégia a implementação do regime, contudo, o percentual era de apenas 32%, isso para empresas com mais de cem funcionários.
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• Os riscos de reembolso pelos valores custeados pelos trabalhadores
Contudo, apenas 10% das empresas entrevistada assumiram os custos dessa mudança como aqueles com a internet utilizada pelos funcionários, assim, segundo os especialistas, os custos gerados pelo trabalhador poderiam representar um risco jurídico; seja quando ao limite de funcionários e ainda a cobrar dos aluguéis de suas casas.
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Por fim, os especialistas alegam que migrar 100% da mão de obra para a modalidade de teletrabalho e fechar os escritórios, não é a melhor alternativa, ainda que houvesse uma redução de custo, isso poderia causar um custo adicional as empresas gerando multas contratuais e reembolso dos gastos por seus funcionários para implementação do regime.
Então qual a melhor solução para o problema?
Não existe uma fórmula mágica aplicada ao caso de maneira geral; sendo os especialistas, na verdade, para cada empresa existe uma regra a ser aplicada e um percentual, dessa forma, iremos demonstrar quais as soluções intermediarias.
Solução intermediária
Alguns especialistas afirmam que cerca de 80% dos trabalhadores relataram que o desejo de uma maior flexibilidade para trabalhar, inclusive em casa, contudo, demonstram querer um escritório para visitar ou efetivar seu trabalho por acharem importante.
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Já para outros especialistas em RH essa transição – teletrabalho e pandemia é irreversível, já que vivemos um novo marco na história mundial, isso porque, as pessoas aprenderam a valorizar outras coisas além do trabalho e quando isso acontece o valor sobre a cultura muda.
Qual a nova realidade para as empresas no pós-pandemia?
Várias empresas apostam positivamente com a implementação do Home Office, empresas como a XP Investimentos, anunciou que inaugurará um espaço de reuniões no interior de São Paulo; e São Roque, para que seus funcionários possam trabalhar de qualquer lugar.
Assim, deverá fechar quase oito andares ocupados pela empresa com seus escritórios na Av. Paulista, isso deverá ocorrer até o final de 2021, a exemplo da XP Investimentos várias empresas de pequeno porte conseguiram migrar cerca de 52% de seus funcionários para a modalidade Home Office.
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Contudo, as grandes e médias empresas não conseguiram atingir sequer o percentual de 40% dessa migração, ou seja, demonstraram uma relutância quanto a adoção do novo modelo de mercado trabalhista.
Porém, cerca de 67% dessas empresas afirmaram encontrar dificuldades para efetivar a transição para o modelo de teletrabalho, como os principais problemas citados na pesquisas elas alegaram: acesso remoto aos documentos e sistemas em particular de cada companhia (isso foi alegado por 34%) outro ponto relatado foi o comportamento dos funcionários nos ambientes virtuais de comunicação e, por fim, a capacidade de cada uma delas para constituir uma infraestrutura de TI para adequar ao Home Office (apontou 28%) e a qualidade da internet na casa dos empregados (representou 11%).