Em muitos casos, o orçamento disponível no fim de cada mês não é o que se esperava, o que pode acontecer por diversos motivos. De qualquer maneira, a relação com as finanças sempre pode ser melhorada e apesar das particularidades de cada um, com algumas dicas para não faltar dinheiro, os finais de seus meses podem ser diferentes.
Sabe-se que lidar com o dinheiro pode ser difícil para muitos e quando se trata de mudar hábitos, é algo que exige paciência. Por isso, grande parte das dicas possuem ligação com questões comuns no dia a dia, até mesmo com hábitos que podem ter melhorias. Confira:
1) Organize suas finanças para não faltar dinheiro
Você sabe exatamente os seus ganhos e as suas despesas? É um grande passo organizar toda a renda obtida por mês, assim como todos os gastos, desde os fixos e essenciais até os supérfluos. Se necessário, monte uma planilha financeira e para deixar tudo mais fácil de compreender, faça categorias.
Desse modo, será mais fácil identificar para onde há um direcionamento maior do dinheiro, se é possível fazer cortes e a necessidade de mudar certos hábitos. Por exemplo, algumas pessoas podem descobrir altos gastos com fast food ou compras de roupas online.
Soma-se a esse cenário a necessidade de citar que, uma análise cautelosa deve ser feita. Isso porque, algumas pessoas podem achar que basta cortar gastos, porém, é preciso organizá-los de forma que a qualidade de vida não tenha comprometimento. Pense que, há mudanças que podem parecer pequenas, mas ao contarem com cálculo semanal ou mensal, chegam a um valor significativo para não faltar dinheiro.
2) Tenha metas
Soma-se a esse cenário a necessidade de ter metas para não faltar dinheiro e para usá-lo no geral. Certamente, todos os pontos se complementam, mas pode-se dizer que dois elementos de grande peso são justamente os seus objetivos e o planejamento financeiro. Afinal, como você saberá para onde deseja seguir quais são os recursos que possui para dar os primeiros passos?
Vale ainda citar que pode ser de grande ajuda nesse cenário que as metas tenham uma divisão por prazos. Por exemplo, em longo prazo, o que pode corresponder a 10 anos, médio prazo, sendo de 2 a 5 anos e a curto prazo, com cerca de 6 meses a 1 ou 2 anos. Naturalmente, há diversas formas de organizar os períodos, inclusive alguns mais curtos podem fazer parte do seu planejamento, como de 2 a 3 meses.
Além disso, é comum encontrar referências de curto, médio e longo prazo distintas. Por isso, vale reforçar que não há uma regra, ou seja, aproveite para escolher o que melhor se adequa a sua realidade.
As metas, naturalmente, podem variar, desde a compra de um celular, pagamento total de dívidas até a compra de um carro ou planejamento de uma viagem. Independente de quais anotar, são importantes para estimular o processo de ter uma relação diferente com o seu dinheiro.
3) Fuja do desperdício para não faltar dinheiro
Ao falar do desperdício nesse contexto, é muito comum que o primeiro pensamento seja o gasto em exagero. No entanto, além de evitar gastar de modo indevido, é interessante também enxergar o termo sob a perspectiva de tudo o que contou com investimento e não está sendo, de fato, aproveitado.
É algo que abrange desde roupas e livros parados até investimentos que poderiam ser melhores. Por exemplo, se o dinheiro está na poupança, por que não buscar uma forma que renda mais? Se há itens que não estão sendo mais aproveitados, busque obter retorno a partir deles, por exemplo, com a venda.
Além disso, ao encarar esses fatores como desperdício será possível alcançar pouco a pouco maior consciência de um uso mais proveitoso do dinheiro, inclusive, de como ganhá-lo.
4) Busque melhores condições de compra
Hoje em dia, há uma série de recursos para tornar as suas compras mais vantajosas. Já pensou em usar sites de comparação de preços? Plataformas de cupons de descontos? Há ainda a possibilidade de pedir descontos ao ir em lojas, restaurantes e demais locais.
Ainda mais, observar quais são as condições de pagamento e os benefícios que podem ter obtenção a partir de cada uma também faz grande diferença. Você pode aproveitar descontos nos parceiros do seu cartão de crédito ou até mesmo um preço menor com um pagamento à vista.
5) Renegocie suas dívidas
Já nesse caso, se for possível, tente fazer uma negociação de suas dívidas. Isso porque há possibilidade de encontrar condições mais favoráveis para pagamento, com parcelas menores, que tenham um menor impacto no orçamento mensal e viabilizem o pagamento da dívida em questão.
Além disso, há possibilidade de aproveitar campanhas como o Feirão Limpa Nome do Serasa, em que há parcerias com diversas empresas para que os consumidores consigam fazer negociações de suas dívidas com descontos notáveis.
A partir dessa e das outras dicas há possibilidade de obter uma relação mais saudável com o seu dinheiro, principalmente com a obtenção de novos hábitos. No entanto, é algo que requer paciência e aos poucos, é possível perceber mudanças cada vez mais maiores. Conhece alguém que precisa dessas dicas? Aproveite para compartilhar o conteúdo.