O adiamento do Open Banking foi anunciado no final de novembro pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) e BC (Banco Central), que aprovaram em conjunto a medida. Além disso, em nota, o BC indica a compreensão da influência dos esforços necessários para enfrentar a pandemia do novo coronavírus nos processos das instituições que integram o Open Banking.
Nesse contexto, é preciso considerar a fase de adaptação dos sistemas das empresas por causa de normas. Por exemplo, o registro de recebíveis de cartão e demais produtos. Por essa razão, em prol de um cenário seguro para os clientes, é preciso que todas as fases sejam inseridas de forma correta.
Entenda mais sobre o Open Banking
É importante entender não apenas o adiamento do Open Banking, como também sobre a inserção. De um modo geral, visa estabelecer padrões em uma camada tecnológica que engloba as instituições financeiras.
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Como resultado, a oferta de serviços e produtos tem um aumento notável, em especial, pelo alcance da portabilidade dos dados. Na prática, se pode ver a troca de dados entre as corporações e o controle dos clientes em relação aos serviços escolhidos.
Isso porque o compartilhamento permite que a etapa de criar uma relação do zero com a instituição seja excluída. O mesmo é visto ao citar alguns processos cheios de burocracia existentes hoje em dia.
A atividade ocorre com base em APIS (Application Programming Interface), que opera em específico como uma interface para trocar dados com outras operações. O mais importante é que as APIS podem ser abertas. Sendo assim, as pessoas podem gerar produtos por meio delas, por exemplo, cadastros e integrações.
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Já em relação às empresas integrantes, a mudança será obrigatória para os grandes bancos, que apresentam porta igual ou acima de 1% do PIB. Assim como os que mostram atuação internacional notável, mesmo que não sejam de grande porte.
Conheça as possibilidades
No geral, se observa a oportunidade de alcance da acessibilidade e segurança. Por exemplo, entre os recursos que podem ser vistos com o Open Banking, está a transação de contas do banco a partir de diferentes meios. É algo que difere dos modos atuais, nos quais há necessidade de uso do site do banco ou aplicativo.
Outro exemplo do uso de dados é a necessidade de pedir um empréstimo. Com o Open Banking, existe a chance de aplicar o histórico de outros locais para identificar as condições mais viáveis.
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Inclusive, em uma videoconferência feita em março de 2020, Otávio Damaso, diretor de regulação do Banco Central do Brasil, falou sobre a inovação e inclusão financeira como duas das metas ao aplicar o Open Banking.
Neste contexto a praticidade e segurança possuem grande importância. Por essa razão, são uma prioridade no desenvolvimento da iniciativa. Ainda mais, é esperado que os clientes não enfrentem muitos obstáculos ao conceder o compartilhamento de seus dados.
Sobre o Banco Central
Em território brasileiro, o Banco Central foi responsável, em 2019, pelo início da discussão sobre a inserção do Open Banking. Naturalmente, abrangendo quais seriam as possibilidades de normas e operação.
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Sobre sua história, em março de 1965, o Banco Central do Brasil iniciou suas atividades. Sua sede fica em Brasília, com representações em outros locais, como em São Paulo, Ceará, Bahia e Rio de Janeiro.
O BC conta com um papel crucial para o sistema financeiro no Brasil. Isso porque possui o papel de principal executor de orientações do Conselho Monetário Nacional e assume o poder de aquisição da moeda nacional. Desse modo, atende metas como as seguintes:
- Estímulo da poupança;
- Priorização da liquidez econômica;
- Cuidado com o sistema financeiro;
- Mantimento das reservas internacionais em um nível correto.
Além disso, conta com responsabilidades como a execução de serviços do meio circulante, emissão de moeda metálica e papel moeda, fiscalização de corporações financeiras, realização de compra e venda de títulos públicos federais e gerenciamento do fluxo de capital estrangeiro no Brasil.
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Veja o que muda com o adiamento do Open Banking
Em primeiro lugar, vale citar que para a aplicação total do Sistema Financeiro Aberto há 4 fases. A previsão era para que em novembro de 2020 a primeira fase do Open Banking tivesse início, porém, ocorreu o adiamento para 1º de fevereiro de 2021.
Nessa primeira etapa, as ações têm como prioridade o acesso do público aos dados das instituições que fazem parte do Open Banking. Isso envolve os meios de atendimento, serviços e produtos, por exemplo, contas poupança, depósito à vista e transações de crédito.
Já a segunda fase, tinha cronograma para o fim de maio de 2021, mas passou para o dia 15 de julho. Nesse caso, são visados entre as corporações os dados de cadastro de representantes, clientes e transações de acordo com os itens da primeira fase.
No caso da terceira fase, o cronograma definido marcava o dia 30 de agosto de 2021 e não houve mudança. Essa etapa também consiste na troca entre as instituições, sendo neste caso, das informações ligadas aos serviços iniciais de transação, tanto de encaminhamento quanto de pagamento das operações de crédito.
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A última e quarta fase tinha previsão para o dia 25 de outubro e passou para 15 de dezembro do mesmo ano. Além disso, abrange as informações ligadas com vários produtos, serviços e operações, tais como:
- Previdência complementar aberta;
- Credenciamento em arranjos de pagamentos;
- Câmbio;
- Contas-salário.
Sendo assim, se pode dizer que ocorre uma verdadeira expansão dos dados. É algo que se encaixará nos dados que serão acessados pelo público, assim como nos que serão trocados entre as instituições que integram a iniciativa.
O que é possível concluir com o adiamento e implementação do Open Banking?
Se pode observar que após a inserção, de acordo com o tópico com as principais informações do Open Banking, os clientes terão um maior controle das operações e de suas informações cadastrais.
De certo modo, a competitividade do mercado será maior por causa da chance de solicitar serviços de bancos distintos. Para lidar com a concorrência, consequentemente, soluções cada vez mais personalizadas surgirão.
Apesar do adiamento do início do Open Banking, a conclusão de sua inserção no Brasil continua com a previsão para o mesmo ano, 2021. E conforme citado, apesar da existência de etapas mais curtas em relação às antigas, será um período decisivo para a adaptação das instituições às normas e um resultado ainda melhor.