Ter o imóvel próprio, sem dúvidas, é o desejo de muitas pessoas e por ser um grande investimento, diversas questões podem ser enfrentadas. No entanto, com o suporte adequado, é possível passar por todo o processo com tranquilidade e ter uma satisfação maior ao alcançar seu objetivo.
Embora cada caso tenha suas particularidades, há algumas questões muito comuns na aquisição de uma residência, tais como:
1- Qual é o momento mais adequado para comprar o imóvel próprio?
É importante ter consciência de que não apenas as condições financeiras, mas diversos pontos estão associados com a compra de um imóvel próprio. Isso porque aspectos da vida pessoal e profissional devem ser avaliados, tais como:
- Estabilidade profissional;
- Disponibilidade financeira para entrada do imóvel;
- Preferências e necessidades do tipo de imóvel;
- Variáveis pessoais (ex. filhos, animais e saúde).
Em grande parte dos casos, a compra do imóvel próprio está ligada com um compromisso a longo prazo. Por isso, fatores como esses exigem cuidado independente do tipo de imóvel.
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2- Qual é a quantia indicada para entrada?
É importante ter em mente que os bancos não atendem 100% do valor. Sendo assim, ao buscar pela casa própria, a quantia de entrada é um dos fatores que podem gerar dúvidas, principalmente por influenciar na quantidade de parcelas e nos juros envolvidos.
Naturalmente, o funcionamento de cada linha de crédito depende do local responsável, mas no geral, a média fica em torno de 30% da quantia do imóvel, sendo o restante enquadrado no financiamento. No entanto, há linhas que podem atender o financiamento de até 90%, o que depende de diferentes fatores, como a renda declarada.
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3- Quanto é gasto com a documentação de um imóvel?
No geral, já se sabe que a organização financeira é importante para ter o imóvel próprio e não seria diferente ao se tratar da documentação. Isso porque para garantir que tudo esteja dentro da legalidade e para que frustrações sejam evitadas, alguns custos devem ser atendidos. Em alguns casos, podem chegar a até 6% da quantia do local.
Os principais gastos estão associados com registro, escritura e com o ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis). Sendo que, o primeiro item é imprescindível para atestar em lei quem é o proprietário do imóvel, apresentando também a descrição do lugar.
Já a escritura, é uma despesa voltada para quem não recorre ao financiamento, mas mesmo para quem contrata o serviço, é uma maneira de ter maior tranquilidade. Isso porque apresenta as características físicas do bem, assim como dimensões e proprietária.
Além disso, o tabelião retém a responsabilidade da escrita, enquanto o registro destina-se ao livro que consta o histórico do imóvel.
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No caso do ITBI, é uma taxa cobrada para transferência de propriedade. Geralmente, quem paga é o comprador, com exceção aos casos de divisão da quantia por conta de negociação. De um modo geral, a taxa varia conforme o valor do local, cada cidade e tipo de financiamento, sendo possível consultar a quantia na prefeitura.
4- Qual é a reserva financeira que devo ter para comprar o imóvel próprio?
Há motivos variados para ter uma reserva financeira e quando se fala na compra do local próprio, pode ser considerada para contribuir na entrada, pagamento de documentação ou por quem deseja maior segurança em emergências.
A quantia poupada para a construção de uma reserva diverge de acordo com cada pessoa, podendo ser o equivalente a três, seis ou doze meses da renda. Sendo assim, é um processo que requer muita disciplina e um planejamento mensal pode ser imprescindível para atingir seus objetivos.
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5- Compensa fazer um financiamento imobiliário longo?
A princípio, estender o prazo para o pagamento do financiamento pode soar vantajoso, mas não é sempre que este é o caso. É preciso avaliar quais são os juros e normalmente, quanto maior o tempo, maiores são as taxas.
Por isso, é interessante realizar simulações e verificar qual alternativa é mais viável a curto, médio e a longo prazo. Afinal, uma parcela de valor maior, porém, com um prazo menor total de financiamento, pode ser mais vantajosa a longo prazo.
6- O que exige atenção em relação a escritura?
Há muitas questões que exigem cautela por parte do comprador na busca do imóvel próprio e conforme citado, a escritura é um importante documento. Nesse caso, há necessidade de observar questões como dívidas com o condomínio e IPTU.
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Basicamente, qualquer tipo de condição que possa inviabilizar a venda do imóvel e a transferência de propriedade exige averiguação o mais rápido possível. É algo crucial para evitar frustrações a curto, médio e a longo prazo.
7- A região é adequada para o imóvel próprio?
Qual é o tipo de lugar que deseja para você e sua família? É fundamental analisar qual é a infraestrutura da área e se atende às necessidades básicas e preferências. Naturalmente, é algo que varia de acordo com o número de pessoas, faixa etária, entre outros fatores.
Há necessidade de observar principalmente a segurança, assim como comércios e serviços locais. Por exemplo, farmácias, escolas, creches, academias, padarias, bancos, mercados e demais lugares que são indispensáveis.
8- Quais são as condições da estrutura?
A estrutura do lugar diz respeito não apenas ao tipo de imóvel, mas quais são as condições, uma vez que isso impede surpresas posteriores.
Afinal, caso as condições sejam ruins, será necessário efetuar reformas ou reparos específicos. Os fatores que exigem maior atenção são as estruturas elétricas e hidráulicas.
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9- Quais são as condições de pagamento?
Sem dúvidas, no que diz respeito às condições de pagamento mais viáveis, as opções exigem uma análise cautelosa. Claramente, é algo que serve para o vendedor e comprador.
Sendo assim, é preciso pesquisar e, quando possível, dialogar em relação às exigências de pagamento. Em muitos casos, a negociação é decisiva para condições melhores para ambas as partes.
10- Como funciona a negociação para ter o imóvel próprio?
É normal que existam dúvidas sobre a possibilidade de efetuar uma negociação e de como funciona caso exista essa chance. Felizmente, é comum a flexibilidade em relação às negociações dos valores, em que entradas e pagamentos podem ser debatidos.
Não é sempre que alguém terá facilidade para conduzir uma negociação. Nesses casos, é comum recorrer a um profissional para obter o melhor acordo possível para as duas partes.
Agora que você tem conhecimento dos principais pontos a respeito da compra do imóvel próprio, é possível buscar um profissional e/ou local com maior segurança, fazendo perguntas mais claras. Não se esqueça da importância que essa decisão carrega.